O prefeito General Silva e Luna enviou à Câmara de Vereadores um projeto de lei para criação de mais dois cargos de diretoria no Instituto de Habitação de Foz do Iguaçu (Fozhabita).
No projeto o alcaide justifica a necessidade de mais duas diretorias, cujas vagas serão ocupadas sem a realização de concurso público, explicando que o “Fozhabita está administrando investimentos superiores a R$ 200 milhões, porém para acompanhar e gerenciar adequadamente esses projetos, o Instituto carece de unidades Departamentais de Habitação e Técnica, imprescindíveis para o cumprimento das obrigações firmadas”.
Os dois novos cargos, ainda segundo o projeto, terão custo mensal de R$ 44.587,57 por mês. Atualmente o Fozhabita conta com a Diretoria Administrativa Financeira, a única até então, o que gerou a segunda justificativa para criação agora proposta. “O diretor-superintendente, somente, pode ser substituído por outro diretor durante afastamentos ocasionais, como períodos de férias, conforme disposto no Regulamento Interno do FOZHABITA, estabelecido pelo Decreto no 13.809, de 4 de julho de 2001, o que gera uma sobrecarga nas relevantes atribuições desempenhadas pelo Instituto em prol da população”, revela o projeto.
Ivatan Batista, superintendente do instituto afirmou que os cargos serão ocupados por técnicos de cada área. “A diretoria Técnica será ocupada por um arquiteto e a de Habitação e Regularização Fundiária por um advogado, precisamos destes profissionais”, argumentou.
No último dia 22 de abril o prefeito criou, via decreto, a criação da Diretoria Extraordinária de Folha de Pagamento. No documento Silva e Luna justificou a criação alegando que há a “necessidade de realizar levantamentos, cálculos e posterior pagamento de valores retroativos pendentes, referentes aos anos de 2020 a 2024, incluindo progressões, promoções, adicionais de risco, bem como abono de permanência, à aproximadamente 4.412 benefícios pendentes de pagamento, além das diversas decisões judiciais constantes dos processos de servidores que ingressaram judicialmente requerendo tais valores retroativos”.