Fim da polêmica: Escola Lucia Marlene será construída na Praça das Aroeiras

No Contraponto da Cultura, a Secretária da Educação disse que o projeto foi reestruturado e a licitação deve sair até julho.

Há mais de 20 anos a Escola funciona embaixo da arquibancada do Estádio Pedro Basso.

A Secretária Municipal da Educação, Silvana Garcia, participou do programa Contraponto da Cultura, nessa segunda-feira (14). Durante a entrevista, confirmou que a Escola Lucia Marlene Nieradka, será construída na Praça das Aroeiras, como ficou conhecida a área, depois alguns protestos, atraso e abandono da obra pela construtora que venceu a licitação, mas não cumpriu o prazos previstos em contrato.

Silvana disse que o projeto foi todo revisto, pois o bairro cresceu, a demanda aumentou  e o antigo não atenderia as necessidades. “Agora o espaço será melhor aproveitado. Antes eram seis salas de aula e agora haverá o dobro. Além disso, o projeto também prevê mais banheiros e ampliação do refeitório. Mesmo assim não vão mexer nas árvores”, garantiu a secretária.

Em janeiro desse ano, a secretária chegou a anunciar que a nova sede da Escola Lúcia Marlene Nieradka não seria mais construída no espaço batizado pelos moradores da região de Praça das Aroeiras. “O objetivo é construir uma escola já pensando em educação de período integral, por isso precisamos de uma escola maior”, disse.

Desde 2002 a Escola Municipal Professora Lucia Marlene Pena Nieradka, funciona embaixo da arquibancada do Estádio Pedro Basso, o Flamenguinho. Os moradores da região da praça chegaram a entrar com ação para preservar a área verde, alegando que a prefeitura tinha outras lugares, mas a Justiça autorizou a obra.

Com as devidas autorizações, árvores foram retiradas e empresa vencedora chegou a fazer alguns trabalhos na área como instalação de tapumes em torno terreno, mas não houve qualquer avanço.

Em maio do ano passado a prefeitura rompeu o contrato com a construtora, que tem sede em Londrina, mas não cumpriu com as obrigações contratuais previstas no contrato. Na época, a prefeitura informou que buscou alternativas para resolver o impasse, mas não houve avanço nas negociações.

Sair da versão mobile