A Polícia Civil informou nesta quinta-feira (10) que concluiu o inquérito policial que investigou o ex-assessor parlamentar Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu, Adilson Ramão, por ter utilizado documentos falsos, quais sejam: certidão de conclusão do ensino médio, certificado de conclusão do ensino médio e histórico escolar.
O assessor, que atuava no gabinete do Vereador Cabo Cassol, foi formalmente indiciado pelo crime de uso de documento falso, previsto no artigo 304 do Código Penal. Durante os quatro anos que esteve na Câmara, o ex-assessor embolsou pouco mais de meio milhão de reais.
De acordo com a Polícia Civil, durante as investigações, constatou-se que os referidos documentos foram apresentados com a finalidade de comprovar o requisito de escolaridade exigido para a admissão no cargo em comissão.
A Autoridade Policial representou pela exoneração do investigado, mas, antes da conclusão das investigações, foi protocolado pedido de exoneração voluntária.
O inquérito policial, que evidenciou a solidez e a precisão do trabalho investigativo da PCPR, foi encaminhado ao Ministério Público do Estado do Paraná para as providências cabíveis.
A Rádio Cultura entrou em contato o advogado Dr. Rodrigo Duarte, que representa Adilson Ramão. Ele não quis se manifestar, mas reforça que o ex-assessor é imocente e teria caído em um golpe aplicado pela escola, do Rio de Janeiro, qual não tem autorização para oferecer curso à distância.
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