Motoristas fazem protesto e paralisam ônibus do transporte coletivo por duas horas

Sindicato e empresa conversaram com a categoria que voltou ao trabalho depois de ter a garantia do complemento da cesta básica.

Depois de duas horas de protesto, ônibus voltaram a circular. Foto: Ilustração

Os motoristas do transporte coletivo paralisaram o trabalho por volta do meio dia e só retornaram às atividades às 14h.  O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários de Foz do Iguaçu (Sitro-FI), Dilto Vitorassi e a advogada da Visac – Viação Santa Clara, foram até o Terminal de Transporte Urbano (TTU), e conversaram com a categoria.

Após receberem a garantia de 6% de reposição salarial e o pagamento, até às 18h da próxima sexta-feira (11), do complemento da cesta básica, o protesto foi suspenso e os ônibus voltaram a circular normalmente.  Vitorassi ressaltou que as negociações continuam, pois na pauta estão outras reivindicações da categoria, entre elas, a jornada de trabalho. Por isso tem o indicativo de greve para o dia 14.

No último sábado (05), a VISAC emitiu nota dizendo que o sindicato está exigindo que a carga horária dos trabalhadores seja de 6h diárias, com meia hora de intervalo, o que acarretaria em apenas 5h30 de trabalho efetivo, o que, segundo a VISAC, o que geraria grande impacto econômico, técnico e operacional para o sistema.

A empresa está em negociação com o sindicato desde fevereiro desse ano, na qual apresentou proposta, assegurou a data base e informou o sindicato da necessidade legal de formalização de novo ACT para manutenção de cláusulas econômicas para os trabalhadores.

Infelizmente as negociações estão paralisadas porque o Sindicato dos Rodoviários insiste em uma jornada diária de 6 horas, menos 30 minutos de intervalo.

Com isso, efetivamente, os motoristas trabalhariam 5h30 por dia. O que geraria grande impacto econômico, técnico e operacional para o sistema.

Sem um acordo coletivo, a VISAC fica impedida de fazer qualquer pagamento salarial sem amparo legal do instrumento coletivo, o que acarretaria ônus salariais insustentáveis para a empresa.

 

 

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