A Polícia Civil informou nesta semana que está investigando o ex-assessor do Cabo Cassol por supostamente apresentar um certificado de Ensino Médio falso. O servidor, que atuava na Câmara desde 2021, pediu exoneração do cargo na última semana.
A Rádio Cultura procurou a Polícia Civil para obter mais informações sobre o caso. No entanto, o Delegado Carlos Eduardo salientou que algumas informações ainda não podem ser divulgadas para não atrapalhar o andamento das investigações.
Mas ele confirmou que o documento é falso. “A única informação a ser repassada é que a escola consultada confirmou a falsificação” disse o Delegado. A polícia verifica agora se o servidor sabia da falsificação ou se teria sido vítima de um golpe. Montante recebido pelo ex-assessor durante o período é de pouco mais de meio milhão de reais.
O Ministério Público ofereceu ao assessor um acordo de não persecução penal, que é a oportunidade dada a um investigado que o Ministério Público não prossiga com uma ação penal, desde que o acusado cumpra determinadas condições.
As condições seriam o pagamento de multa de R$ 15 mil, perda dos direitos políticos por cinco anos e a imediata exoneração da Câmara. De acordo com o Advogado Rodrigo Duarte, que defende o ex-assessor, mesmk após pedir exoneração, o acordo com o MP não será aceito. A tese da defesa é de que o ex-servidor é inocente.