A 6ª Subdivisão Policial (SDP) da Polícia Civil do Paraná informou nesta quinta-feira (20) que foi instaurado inquérito policial para investigar um servidor público da Câmara de Vereadores por uso de documentos falsos. O assessor era lotado ao gabinete do Vereador Cabo Cassol (PL). Ele pediu exoneração do cargo nesta semana.
Segundo a Polícia Civil, o investigado, que ingressou no cargo em 2021, é acusado de apresentar documentos falsificados em três ocasiões distintas, documentos estes que eram essenciais para a sua investidura no cargo.
Durante o período em que exerceu a função, o servidor recebeu o montante de R$ 521.965,87 em remuneração. Diante da gravidade dos fatos e da constatação da falsidade documental, a autoridade policial representou pela exoneração do servidor.
No entanto, o Ministério Público do Paraná (MPPR) requereu a suspensão do processo para análise da possibilidade de oferecimento de um acordo. A PCPR segue investigando o caso. Novas informações serão divulgadas à medida que as investigações avançarem.
Defesa
Para a Rádio Cultura, o advogado Rodrigo Duarte, que representa o assessor, negou que o cliente tenha cometido qualquer crime. Ele destacou que, embora tenha pedido exoneração do cargo, o assessor não irá aceitar o acordo do Ministério Público.