A Justiça revogou, nesta quinta-feira (13), a prisão domiciliar do ex-policial penal Jorge Guaranho e determinou a volta imediata para o Complexo Médico Penal (CMP) de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba.
Na decisão, o Desembargador Gamaliel Seme Scaff, diz que, após exames sobre o estado de saúde do réu, em ofício, o Complexo Médico Penal informou que tem a estrutura para prover os cuidados necessários para o paciente.
Em fevereiro, logo após o júri, onde Jorge Guaranho foi condenado a 20 anos de prisão, o desembargador Gamaliel Seme Scaff, da Vara de Tribunal de Júri de Curitiba, concedeu liminar para que o ex-policial penal voltasse a cumprir prisão domiciliar.
Em Habeas Corpus Preventivo, impetrado pela defesa do condenado, ainda antes do final do julgamento, Scaff fez o seguinte despacho: “Assim, ao que parece, o paciente continua muito debilitado e com dificuldade para se deslocar em razão da enfermidade e das lesões que o acometem, logo, por ora, chega-se à ilação de que sua prisão domiciliar não colocará em risco a sociedade ou o cumprimento da lei penal.”
Em nota, a defesa de Jorge Guaranho disse que, “causa perplexidade a alegação do CMP de que possui estrutura para atender nosso constituinte. A unidade não tinha condições de prestar atendimento adequado há dois anos, não tinha condições em setembro do ano passado e continua sem condições agora. Apenas após a concessão da prisão domiciliar humanitária, foi possível dar início aos cuidados médicos adequados. A defesa segue confiante de que o Tribunal de Justiça revisará essa decisão”.