O laudo médico do ex-policial penal Jorge Guaranho, condenado pelo assassinato do guarda municipal e então tesoureiro do PT, Marcelo Arruda, apontou que ele “pode cumprir pena onde houver apoio de equipe de saúde adequado e ao presente momento da avaliação, requer apoio da equipe de nutrição, fisioterapia, fonoaudiologia, psicologia. Odontologia e equipe médica. Precisa ter acesso a serviços de saúde que possam promover os tratamentos indicados desde o início de sua recuperação. O acesso ao tratamento das sequelas das fraturas, sendo a principal a fratura da mandíbula”.
O laudo assinado pelo médico legista José Fernando Pereira Rodriguez se baseou em exame clínico e análise de prontuário médico e demais documentos de tratamentos de saúde do réu. Ao final, o médico respondeu às perguntas formuladas pelo desembargador Gamaliel Scaff, que concedeu prisão domiciliar a Guaranho um dia após sua condenação em 20 anos de detenção em regime fechado. O documento também afirma que o assassino terá debilidade permanente e enfermidade incurável em função das sequelas relacionadas ao trauma.
A perícia foi realizada hoje pela manhã e o laudo encaminhado ao Tribunal de Justiça agora à tarde. Agora caberá, num primeiro momento, ao desembargador relator decidir se mantém a liminar que concedeu a prisão domiciliar ou se determina a volta de Guaranho ao Complexo Médico Penal. Qualquer que seja sua decisão, será submetida a votação de outros membros do TJ que fazem parte da mesma câmara recursal.
