O secretário municipal de Turismo de Foz do Iguaçu, Jin Bruno Petrycoski, se reuniu com o embaixador da Argentino no Brasil, Guillermo Daniel Raimondi, para discutir soluções que reduzam o tempo de espera nas filas da aduana Brasil-Argentina. A passagem de fronteira conecta os municípios de Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú, na província de Misiones. O encontro contou ainda com a presença da cônsul argentina em Uruguaiana (RS), Verónica Andrea Limongelli, e da agregada consular de Foz do Iguaçu, Alejandra Marina Eguiño.
As autoridades iniciaram a reunião com uma visita à Imigração Argentina e à Gendarmeria Nacional, força de segurança de natureza militar que atua na área fronteiriça. No local, foi possível observar de perto as filas que se formam diariamente e iniciar o debate sobre possíveis melhorias. Em seguida, o grupo realizou um sobrevoo de helicóptero pela região para avaliar, de outra perspectiva, o impacto econômico e social causado pelo alto tempo de espera na fronteira.
Segundo Jin Bruno Petrycoski, o diálogo foi um primeiro passo na busca por soluções que facilitem o trânsito entre os dois países, estimulando o turismo e fortalecendo a integração regional.
“Foz do Iguaçu e Puerto Iguazú são cidades irmãs, com uma relação de parceria histórica. Ir à Argentina para fazer compras, jantar ou passear já é uma prática consolidada tanto para moradores quanto para turistas que visitam a nossa cidade. Queremos que essa experiência seja cada vez mais acessível, segura e agradável, eliminando o desconforto das longas filas e promovendo um maior fluxo entre os países”, declarou o secretário.
Após as atividades na aduana, o grupo seguiu para a sede da Prefeitura de Foz do Iguaçu, onde se reuniu com o prefeito General Silva e Luna e o secretário municipal de Segurança Pública, Paulo Tinoco. Na ocasião, foram discutidos temas relacionados à segurança nacional na fronteira e a importância de medidas integradas para melhorar o tráfego na região.
De acordo com Petrycoski, o próximo passo será a continuidade do diálogo com as autoridades competentes e a elaboração de propostas concretas para reduzir o tempo de espera na aduana. “Precisamos construir soluções conjuntas para assegurar que o turismo, um dos pilares econômicos de nossa região, não seja prejudicado por entraves na mobilidade entre os países”, finalizou.