A mãe de Matheus Chicchoski de Oliveira, de 11 anos, Adriana Giseli Chichoski de Oliveira, contou que todos estavam à beira da piscina na casa de uma cunhada, no Bairro Jardim Petropólis. Eram doze pessoas, entre elas, duas crianças, o Matheus e um primo menor que ele.
Eles se preparavam para brindar, à meia-noite, quanto Matheus foi atingido nas costas por uma bala perdida. De acordo com a mãe, na hora ele gritou, mas no momento todos ficaram sem entender direito o que tinha acontecido. Foi quando entraram na casa, que ela percebeu uma mancha de sangue na camiseta do filho. “Quando vi fiquei sem coragem de erguer a camiseta do meu filho. Só consegui pensar no pior. Imediatamente foram para o Hospital Unimed, onde ele foi atendido.
A mãe contou ainda, que, por sorte, bem na hora que o Matheus foi atingido, ele tinha se agachado para pegar alguma coisa no piso na piscina. “Isso fez com que a bala pegasse mais de raspão. O próprio médico disse que, se ele estivesse em pé, poderia ter acontecido o pior. Ele foi medicado, recebeu um curativo no ferimento e está bem. Hoje a mãe disse que, tirando o trauma que fica, na medida do possível, todos estão bem. “Espero que as pessoas tenham consciência. “Fazer disparos com uma arma de fogo, com certeza, não é jeito de comemorar”.
A bala foi encontrada no piso na piscina onde todos estavam reunidos. A família não registrou Boletim de Ocorrência.