Secretários de Obras e Planejamento prestam esclarecimentos sobre as obras da Av. JK

Gestores responderam aos questionamentos detalhando o projeto e assegurando que a execução atende aos parâmetros técnicos.

Divulgação/PMFI

A revitalização da Avenida JK tem causado alguns questionamentos sobre a permeabilidade do solo, em virtude de ser uma via constantemente afetada por alagamentos.

Representantes do Coletivo Ambiental, grupo que reúne ambientalistas, procuraram a vereadora Yasmin Hachem (PV) para expor as preocupações a respeito do projeto e discutir com as secretarias envolvidas.

No entanto, os representantes das pastas não vieram à reunião, sendo agora convocados a compareceram a sessão desta terça-feira, 03 de dezembro, para prestar esclarecimentos.

Tamara Fernanda Díaz Parada, representando Coletivo Ambiental de Foz do Iguaçu, estudante de arquitetura da Unila e integrante do grupo de pesquisa Territórios Interioranos, Paisagens e Povos na América Latina, falou sobre a permeabilização do solo e alagamentos na microbacia do Jupira.

“Precisamos aumentar a permeabilidade do solo, o que é de baixo custo, muito menos invasiva. Foi feita uma análise de risco do território que vai receber toda a água pluvial? A forma que a cidade é pensada tem que mudar. Acredito que podemos pensar em conjunto outra solução. Temos 400 pontos críticos de alagamento na cidade. As mudanças climáticas estão acontecendo e até a Vila A alagou, que é parte alta da cidade”.

O Engenheiro civil Andrey Bachixta, Secretário Municipal de Planejamento e Captação de Recursos, compareceu juntamente com técnicos da pasta. Eles abordaram que algumas árvores precisavam ser suprimidas e que existe um plano de compensação. “Com relação ao traçado, ele foi todo desenhado para minimizar o impacto ambiental”, declarou Bachixta.

A equipe confirmou que haverá aumento do volume de água no Arroio Jupira que receberá uma quantidade maior de águas pluviais, porém estaria dentro da capacidade apontada nos estudos técnicos. O Secretário municipal de Obras, Luis Cesar Furlan afirmou: “Foi feito todo um trabalho técnico. Gostaríamos de não tirar as árvores, de mudar a ciclovia. Estamos fazendo com responsabilidade, no sentido de reduzir a quantidade de árvores suprimidas, vai ficar em torno de 15% a 20% a menos do que foi licenciado. Se tentássemos tirar meia pista da JK não passaria um projeto nesse sentido. Estamos falando de 12 a 15 mil veículos que passam pela avenida todos os dias. Por um lado, há o clamor da ciclovia de fazer um modal da Itaipu ao Marco das Três Fronteiras”.

Assessoria

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