Dados do Ideb – Índice de Desenvolvimento da Educação Básica 2023, divulgados nessa quarta-feira (14), mostram como foi o desempenho das escolas no país. O ensino do Paraná está entre os melhores do Brasil, ao lado do Ceará e Goiás.
Em Foz do Iguaçu, a média das escolas municipais foi de 7,4, maior nota registrada desde que começou a avaliação do Ideb, em 2007. Por escola, a melhor avaliada foi a Escola Municipal Brigadeiro Antonio Sampaio, que registrou 8,8. A escola está localizada no Alto da Boa Vista, área rural no município.
A Secretária de Educação de Foz, Maria Justina da Silva, em entrevista para o Jornal da Cultura, disse que o grande desafio foi o período pós-pandemia, por isso o resultado precisa ser comemorado. “Foi muito trabalho dos professores, das equipes de coordenação, da equipe de coordenação pedagógica da secretaria, materiais para os alunos. Tudo isso fez a diferença quando você soma o resultado. É uma soma de muitos esforços. Foz do Iguaçu aparece em primeiro lugar no Brasil, em cidades acima de 250 mil habitantes”, disse ela.
Em 2021 Foz registrou a nota 6,7. “Esse é outro fato que precisamos registrar. Não é fácil manter a nota e ainda mais aumentar 7 pontos”.
Nas escolas estaduais, no Ensino Fundamental, o Colégio Militar foi o melhor avaliado, com a nota 7,0. No Ensino Médio, o Colégio Tarquínio Santos, com a nota 5,7.
De acordo com o ldeb, o país alcançou 6 pontos nos anos iniciais do ensino fundamental (do 1º ao 5º ano), atingindo a meta nacional estabelecida para o primeiro ciclo do indicador (2007-2021). Nos anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano), o Brasil alcançou 5 pontos e o ensino médio registrou 4,3 pontos, ficando abaixo das metas do indicador para o país nessas etapas, que era de 5,5 e 5,2, respectivamente.
“O Ideb funciona como um norte para as tomadas de decisões na educação básica, determinando o que deve ser melhorado no ensino e garantindo que a construção dos programas e das iniciativas seja feita de forma a assegurar o atendimento das necessidades da população”, disse Camilo Santana, ministro da Educação.