O empresário Gilmar Lombaldo foi condenado a 18 anos e 9 meses de prisão pelo homicídio da mulher dele, Andrea de Pellegrini Bürger, em Foz do Iguaçu. Andrea foi assassinado no dia 30 de dezembro de 2016, enquanto dormia dentro de uma kombi, durante o intervalo de almoço.
De acordo com a denúncia, Gilmar e a mulher, por sugestão dele, teriam ido dormir após o almoço numa Kombi da empresa estacionada na rua. Depois, ele a teria deixado no veículo e chamado o executor do crime, ao qual teria prometido pagamento e que chegou ao local em pouco tempo, matando a mulher com um tiro na cabeça.
A sentença judicial destacou “a barbárie” do crime, pela “execução da vítima no interior do veículo, quando estacionado em via pública nas imediações de um bosque, em um dia chuvoso, o que, inclusive, impossibilitou a perícia”, tendo sido “cuidadosamente orquestrada pelo acusado utilizando o prévio conhecimento que tinha a respeito da rotina da ofendida, em um plano criminoso extremamente calculado e muito bem engendrado, externando periculosidade, premeditação e audácia dignas de maior censura”.
O réu não chegou a ser preso e poderá recorrer da sentença em liberdade. Quanto ao suposto executor do crime, não foi submetido ao julgamento realizado no Júri.