Quadrilha suspeita de movimentar R$ 5,5 bilhões com o tráfico internacional de drogas é alvo de operação da PF

Em Foz do Iguaçu foram cumpridos 9 mandados de busca e apreensão e 3 mandados de prisão.

Foto: Polícia Federal Minas Gerais.

Cerca de 280 policiais federais cumprem 9 mandados de prisão preventiva e 80 mandados de busca e apreensão, além de outras medidas cautelares, como sequestro de bens e bloqueio de contas, nos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina, Bahia e Goiás. Trata-se da  Operação Terra Fértil, com o objetivo de  promover a descapitalização patrimonial e a desarticulação de uma organização criminosa atuante no tráfico internacional de drogas. As investigações revelaram uma complexa engrenagem montada pelo grupo criminoso e a grande quantidade de indivíduos interconectados, alguns deles com envolvimento com conhecida facção criminosa. A estimativa é que o grupo movimentou mais de R$ 5 bilhões de reais no período de pouco mais de 5 anos.

De acordo com a Polícia Federal, um narcotraficante internacional e pessoas físicas e jurídicas a ele associadas faziam parte de uma rede que cometia diversos delitos, visando principalmente ocultar e dissimular o patrimônio proveniente da prática de inúmeros crimes, dentre os quais o tráfico internacional de drogas. O homem já teria sido investigado em outras ocasiões pela PF e há suspeitas de que o investigado enviava cocaína para as Américas do Sul e Central para violentos Cartéis Mexicanos.

“Durante as investigações, constatou-se que os envolvidos criavam empresas de fachada, sem vínculo de empregados no sistema CAGED, e adquiriam por meio dessas empresas imóveis e veículos de luxo para terceiras pessoas, assim como movimentavam grande quantia de valores, incompatíveis com seu capital social. Os sócios das empresas geralmente não possuíam vínculos empregatícios há anos, alguns até receberam auxílio emergencial”, informa a Polícia Federal de Minas Gerais.

A PF também constatou que algumas das pessoas jurídicas efetuavam transações com empresas no ramo de criptomoedas e de atividades que não tinham relação com o ramo de negócio, o que leva a crer que os investimentos estivessem sendo usados para mascarar a origem ilícita dos valores.

Informações: Polícia Federal Minas Gerais

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