O Parque Nacional do Iguaçu foi palco do evento “Desenvolvimento Sustentável de Infraestrutura Natural”, coorganizado pela Presidência Brasileira do G20 e pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento, como parte da agenda da 3.ª Reunião do Grupo de Trabalho de Infraestrutura da Trilha Financeira do G20. Cerca de 120 pessoas participaram do encontro. Em seguida, os participantes aproveitaram um happy hour em uma edição especial do Pôr do Sol nas Cataratas, no Parque Nacional do Iguaçu.
Com participação da Urbia Cataratas, ICMBio e Serviço Florestal Brasileiro, o evento colocou em pauta os desafios e oportunidades na gestão e financiamento de infraestrutura natural, estando alinhado ao lema da presidência brasileira do G20, “Construindo um mundo justo e um planeta sustentável”. Especialistas dos setores público e privado discutiram perspectivas financeiras e soluções para o desenvolvimento sustentável dessas áreas naturais, promovendo a conservação ambiental, o desenvolvimento socioeconômico e a equidade.
Munir Calaça, CEO da Urbia Cataratas, foi um dos participantes do painel moderado por Andrey Goldner, secretário-adjunto de Projetos Especiais da Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos da Presidência do Brasil, com a participação de mais dois convidados, sendo eles: a coordenadora nacional de Uso Público, do Instituto Chico Mendes de Conservação (ICMBio), Carla Guaitaneli, e o diretor de Concessões, do Serviço Florestal, Renato Rosenberg.
“Sem dúvidas, ser responsável pela gestão da visitação turística do Parque Nacional do Iguaçu é uma responsabilidade repleta de desafios e oportunidades. Recebemos anualmente dois milhões de visitantes e sabemos que nenhum lugar vai prosperar, principalmente no turismo, se ele não tiver na sua essência a preservação”, afirmou o executivo da concessionária responsável pela gestão da visitação pública do Parque Nacional do Iguaçu.
Já Renato Rosenberg destacou: “A Mata Atlântica forma o Parque Nacional do Iguaçu e faz parte da área concedida para conservação aqui no Paraná. A gente atua nos estados do Pará, Amazônia, Amazonas, Rondônia e Amapá, e nossa meta é chegar aos próximos anos com cinco milhões de hectares concedidos, seguindo os bons resultados do Parque Nacional do Iguaçu.”
O trabalho desenvolvido também foi mencionado por Carla Guaitaneli. “O Parque Nacional do Iguaçu é um exemplo de concessão que devemos levar para todo o Brasil. Como podemos ver, é mais organizado, com estrutura para conseguir dar conta de dois milhões e meio de visitantes. Ambientes preparados possibilitam trazer mais pessoas, que os turistas possam visitar com tranquilidade.”
Única cidade fora das capitais que recebeu as reuniões do G20 até hoje, Foz do Iguaçu foi escolhida por ser uma região com forte relacionamento entre diferentes nações. Os dois exemplos mais fortes são o Parque Nacional do Iguaçu, que pertence ao Brasil e à Argentina, e a usina hidrelétrica da Itaipu Binacional, que pertence ao Brasil e ao Paraguai. Além de fomentar o turismo na região, ambos colaboram com o desenvolvimento da região e geração de empregos.
Sobre o G20 – O G20 é o grupo que reúne os ministros de finanças e bancos centrais das principais economias do planeta. Neste ano, o Brasil está recebendo o evento, com várias reuniões em todo o país, e Foz do Iguaçu recebeu o Grupo de Trabalho de Infraestrutura, com a presença de mais de cem pessoas da União Europeia, União Africana e organizações internacionais.
O mundo todo visita – Ao todo, em 2023, o Parque Nacional do Iguaçu recebeu 1.833.398 visitantes, sendo 765.318 estrangeiros. Somente no primeiro semestre de 2024, o parque teve a presença de pessoas de mais de 160 países, totalizando mais de 350 mil visitantes estrangeiros.
Informações: Assessoria Urbia/Cataratas