A preparação para um procedimento cirúrgico traz uma série de questionamentos aos pacientes. Dentre as dúvidas mais comuns estão aquelas relacionadas à anestesia e qual é o tipo mais seguro. Na cirurgia oftalmológica não é diferente, e muitos mitos ainda são levados com verdades absolutas, trazendo insegurança ao paciente. A anestesiologista do Hospital de Olhos de Cascavel, Luciana Teixeira, esclarece as dúvidas mais frequentes de quem se prepara para passar por uma cirurgia oftalmológica.
Anestesia geral
Ao receber o diagnóstico e recomendação de cirurgia oftalmológica é comum o paciente questionar se é necessária a anestesia geral (procedimento de sedação que deixa o paciente em um estado semelhante ao do sono e sem reflexos de dor) para todos os tipos de procedimento. “Trata-se de um mito. O tipo de anestesia é definido conforme o tipo de cirurgia a ser realizada e ainda tem relação com o tipo de paciente. Após uma análise, é determinado qual o melhor tipo para cada caso”, explica.
A segurança do procedimento em relação à anestesia local também é um questionamento comum dos pacientes. “A afirmação de que a anestesia geral é mais segura do que a local também é um mito, uma vez que se bem conduzida a geral é tão segura quanto a local”, garante.
Anestesia local
A anestesia local, quando o anestésico é injetado ao redor do olhos, é usada para manter o paciente tranquilo e complementar a analgesia. É geralmente utilizada em procedimentos ambulatoriais, exames e até mesmo em cirurgias de catarata e estrabismo. “Uma das perguntas que os pacientes fazem é se a anestesia local é livre de riscos. Todas as anestesias têm seus riscos, mas no Hospital de Olhos todas elas são realizadas com extremo cuidado e sempre com foco na segurança do paciente”, reforça.
Anestesia tópica
Para muitos procedimentos oftalmológicos, especialmente os menos invasivos, a anestesia tópica é a escolha preferida. Nesse método, colírios anestésicos são aplicados na superfície do olho. “Em relação à anestesia tópica, a pergunta que os pacientes fazem é se ela elimina a sensação de desconforto que poderia ser sentida no momento do procedimento. E sim, isso não é um mito, é uma verdade. Ela é realizada somente por meio do colírio e garante que o procedimento seja feito sem desconforto”, reforça.
A anestesiologista reforça ainda que há outro mito em relação ao assunto que precisa ser quebrado. “É o mito de que os pacientes não precisam comunicar as suas preocupações sobre a anestesia. É muito importante que eles informem todas as suas dúvidas e seus medos para que sejam explicados e sanados pelo profissional anestesiologista”, completa.
Informações: Assessoria