Encaminhada para a análise e aprovação da Câmara Municipal, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) prevê R$ 1,7 bilhão em despesas primárias para 2025, o que corresponde a 10,72% a mais do que o projetado para 2024. Elaborada pela Diretoria de Gestão Orçamentária da Secretaria da Fazenda, a proposta define as metas e prioridades da administração pública municipal para o próximo ano.
“O município está propondo uma meta de resultado primário zero, o que significa que poderão ser gastos R$ 1.711.427.234,00, desconsiderando as despesas pagas com recursos da FozPrev, pagamento de empréstimos e juros”, ressaltou Darlei Finkler.
Finkler explica que para preparar o orçamento, parte-se da meta de resultado primário que se almeja, ou necessita, faz-se uma projeção das receitas, uma projeção das despesas obrigatórias, das quais pessoal e serviços públicos essenciais são as mais relevantes, e chega-se a um total possível de despesas discricionárias, aquelas em que o gestor pode decidir.
De acordo com Salete Horst, secretária da Fazenda, o próximo ano deve ser muito bom para a economia local. “Muitas empresas estão se instalando em Foz, o que reflete em empregos, taxas e serviços que beneficiam o município”.
A LDO é uma prévia da Lei Orçamentária Anual (LOA), que deve ser enviada pelo Poder Executivo ao Poder Legislativo no segundo semestre. As duas áreas que mais demandam recurso são a educação, com previsão de R$ 417.745.000,00, e saúde, com previsão de R$ 508.055.000,0