O crescente número de casos de dengue registrados em Foz do Iguaçu preocupa moradores e os setores da saúde e meio ambiente, mas muitas famílias não estão cuidando dos quintais das casas. Nas vistorias do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), os técnicos encontram problemas e orientam os moradores, mas os cuidados devem ser permanentes.
Essa semana, um taxista que costuma levar passageiros para o Paraguai, passou pela região da Vila Portes e entrou em contato com a Rádio Cultura, para falar do lixo espalhado nas ruas do bairro. Além do movimento intenso, que diariamente acontece na área da Ponte da Amizade, o comércio do bairro também atrai muita gente. No fim do expediente, o lixo produzido durante o dia é deixado em frente aos estabelecimentos, mas por causa do horário da coleta, algumas sacolas são abertas e o lixo fica espalhado pelas ruas.
Na manhã dessa terça-feira, a chefe da Divisão de Limpeza Pública, Adriana Fuzetti, participou de uma entrevista no Jornal da Cultura. Ela disse que foi até o bairro para conferir a situação e confirmou que além do lixo orgânico, tem muito resíduo reciclável na região. “Nós temos a coleta diária, que ocorre depois das dez da noite. Em conversa, nós percebemos que, entre o horário do fechamento do comércio e da coleta, é um espaço muito grande e esse lixo acaba exposto. Por isso estamos estudando uma mudança, um melhor horário para essa coleta para diminuir ou até mesmo sanar essa a parte do resíduo orgânico”.
Sobre o reciclável, a coleta seletiva é feita uma vez por semana, nas terças-feiras, no porta a porta. “É muito lixo que se produz naquela região e muitas vezes parte do material acaba jogado nas ruas. É necessário separar o lixo da forma correta e tomar os cuidados ao armazenar. É responsabilidade do comerciante dar o destino correto. Tem multa, tem fiscalização, mas é necessário que todos tenham consciência”, reforçou Adriana.
No último boletim, divulgado nessa segunda-feira (11), são mais de 10 mil notificações e 1.280 casos confirmados da doença em Foz.