Durante reunião nesta quarta-feira (21), o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, se comprometeu a participar de uma reunião no próximo dia 29 com os auditores fiscais federais agropecuários no Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI).
Neste novo encontro, Fávaro disse que apoiará no que for possível a reivindicação dos servidores, que pedem a reestruturação da carreira. Desde o dia 22 de janeiro, após decisão em assembleia realizada pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Federais Agropecuários (Anffa Sindical), os servidores da área promovem a chamada “Operação Reestruturação” como forma de pressionar o governo a apresentar um acordo à reivindicação.
Os auditores dizem que têm respeitado o último dia de prazo previsto em normas do Ministério da Agricultura e Pecuária para liberação de certificados e mercadorias em portos e fronteiras, e continuam deixando de cumprir horas extras não remuneradas, em todos os postos de trabalho, como portos e aeroportos. Assim como já vem ocorrendo, as atividades essenciais de defesa agropecuária seguem normalmente, como, por exemplo, o diagnóstico de doenças e pragas previstas em programas de controle do Mapa; a emissão de Certificado Veterinário Internacional para viagem de pets; e a vistoria de cargas vivas e perecíveis.
Mesmo assim, centenas de caminhões continuam parados em Foz do Iguaçu e Ciudad del Este, aguardando a liberação de cargas de importação e exportação. Nesta quarta-feira, em Foz do Iguaçu, empresários do setor de Foz e do Paraguai se reuniram com representantes do Ministério da Agricultura. Na oportunidade, ouviram as reivindicações da categoria e também falaram da preocupação com a demora na liberação das cargas. Segundo Mario Camargo, Despachante Aduaneiro e membro da Acifi, na próxima semana um grupo de Foz também deverá ir para Brasília. “Já estamos fazendo um levantamento de toda situação na fronteira, o grande movimento e a necessidade de resolver essa situação quanto antes, pois já temos pelo menos 1200 caminhões aguardando dos dois lados da fronteira”.