Famílias de crianças gravemente feridas após queda de laje quando brincavam na piscina pedem ajuda

Com o apoio de amigos, foram criadas "vaquinhas virtuais" onde é possível fazer as doações.

As duas crianças, uma menina de 4 anos e um menino de 8, permanecem internadas na UTI Pediátrica do Hospital Ministro Costa Cavalcanti e, de acordo com o boletim médico, divulgado nesta terça-feira (16), o estado é grave. O acidente com as crianças aconteceu no último sábado (13), quando elas brincavam na piscina, montada em frente à casa, e a laje desabou sobre elas.

Na manhã dessa terça-feira (16), emocionado, Pedro Godinho da Rosa, pai do menino, conversou com o Jornal da Cultura. Ele disse que não tem como dimensionar o tamanho da tragédia. A menina teve as duas pernas amputadas e o filho traumatismo craniano. Os dois estão sedados, entubados e respiram com a ajuda de aparelhos, conforme nota do hospital. Agora, de acordo com o pai, as famílias precisam de ajuda, porque eles  vão se dedicar aos cuidados com as crianças. Com a ajuda de amigos, foram criadas “vaquinhas virtuais”, para as doações.  “Agradeço de coração todas as mensagens de apoio e orações para as nossas famílias. A fé do povo, orando pelos dois. Nunca imaginei uma corrente tão grande pedindo pela recuperação das nossas crianças”.
Acesso aos links para as doações:

https://ajudaja.com.br/campanha/?x=76061

https://ajudaja.com.br/campanha/?x=76062

Sobre a obra:
Entramos em contato com o Crea-PR – Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Paraná. O engenheiro Geraldo Canci disse que uma equipe esteve no local do acidente, para uma fiscalização na tarde desta segunda-feira (15).

“Por meio do trabalho dos fiscais, foi apurado que a construção da casa ocorreu há três anos e que a realização das obras da sacada, que desabou em cima das crianças, não contou com responsável técnico.  O Crea-PR ressalta que para qualquer tipo de obra ou reforma em imóveis, seja acompanhado por profissional habilitado para a elaboração dos projetos e execução adequada da obra e evitar acidentes”.

O imóvel, de acordo com o CREA, pertence à família da menina. A polícia deve investigar o caso.

 

 

 

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