O primeiro mutirão, com o apoio de diversas secretarias municipais, acontecerá de 22 a 26 de janeiro na região Nordeste da cidade (Três Lagoas). Antes disso, no sábado (20), a prefeitura fará uma reunião com lideranças comunitárias para fortalecer o apoio dos moradores nas ações.
Dados do novo ano epidemiológico da dengue, mostram que na cidade já são 5.248 notificações e 158 casos confirmados da doença. Os casos de Chikungunya somam 200 notificações e 36 confirmados residentes em Foz.
Mobilização
Para o mutirão, os trabalhos serão concentrados na eliminação dos criadouros do mosquito – que estão principalmente dentro das casas, na orientação aos moradores, na limpeza de terrenos e recolhimento de entulhos, além da fiscalização que será intensificada pela Secretaria da Fazenda.
De acordo com a chefe do CCZ, Renata Defante Lopes, a escolha pela região Nordeste da cidade para receber o primeiro mutirão de 2024 está baseado no Mapa de Calor, que aponta um crescente número de casos da doença e alto índice de infestação do mosquito. “A região de Três Lagoas tem acendido um alerta e demanda uma atividade mais específica. A proposta de montar uma mobilização nesta região deve-se ao crescente número de casos da doença. Vamos atuar na retirada da maior quantidade possível de criadouros de larvas do mosquito e com a participação das demais secretarias, teremos bota fora com a instalação de caçambas, roçadas em terrenos e uma maior fiscalização”, explicou.
Dados
Somente em 2023, a Secretaria da Fazenda aplicou 1.077 multas a proprietários de terrenos e imóveis sujos ou com criadouros do mosquito. As infrações somam cerca de R$ 2,9 milhões.
Nos últimos 30 dias, as unidades básicas de saúde e unidades de pronto atendimento (UPA João Samek e Padre Italo) realizaram mais de 80 mil atendimentos. Deste total, 1.534 foram de pessoas com suspeita ou confirmação da doença. Quase 10% destes atendimentos são de pessoas residentes em outros municípios. Do total de casos, 84,4% foram registrados em adultos e 15,6% em crianças.