Um dos suspeitos, de acordo com a Delegacia de Homicídios, foi preso na cidade de Taquara, no Rio Grande do Sul. As investigações apontaram que a jovem Gabriele Rosa, foi morta no dia 13 de dezembro e o corpo foi encontrado na madrugada do dia 18, dentro de uma mala, em um terreno baldio, no bairro Porto Belo.
A polícia informou ainda, que Gabriele da Rosa, seria garota de programa e, na noite no crime, por volta das 23h30, teria ido à casa de um cliente, de nome Otavio Rafael Felicetti.
Assim que esse cliente foi identificado, a polícia localizou a empresa onde ele trabalhava e, em contato com a direção, a polícia foi informada que Otávio não compareceu ao trabalho na dia 14 de dezembro, como também havia pedido demissão, sem qualquer justificativa, entregando, inclusive, as chaves do apartamento onde morava.
Diante de fortes evidências de que Otávio teria assassinado a vitima, o local passou por perícia, e a polícia também apreendeu objetos com vestígios de sangue.
A polícia teve acesso, na sequência, às imagens de câmeras de vigilância que mostram o momento em que o suspeito aparece, em data de 14/12, as 20h59, puxando uma mala em via pública, indo em direção ao local onde o corpo foi encontrado.
Com a identificação do suspeito, a polícia civil passou a investigar o envolvimento do enteado dele no crime. Após interrogatório, ocorrido na tarde dessa terça-feira (02), o enteado afirmou que realmente estava na casa do padrasto, juntamente com ele e a vítima, e que fizeram uso de drogas. Confessou ainda, ter praticado o crime, por volta das 4h:00 do mesmo dia, ferindo a vitima com 8 golpes de faca, enquanto o padrasto assistia ao ato criminoso e agiu porque a vítima tentou feri-lo com uma faca. Fato que não se confirmou, segundo a polícia.
Depois de descartar a mala, onde estava o corpo, os dois fugiram para Curitiba. Diante da confissão do enteado foi expedido mandado de prisão em seu desfavor, sendo cumprido na sequência. O padrasto, Otavio Rafael Felicetti, 30 anos, segue foragido.
DENUNCIAS – A PCPR solicita a colaboração da população com informações que auxiliem na localização dos procurados. As denúncias podem ser feitas de forma anônima, pelos números 197, da PCPR, 181, Disque-Denúncia, ou pelo (45) 99932-11736, diretamente à equipe de investigação.