Depois de mensagens e ligações para a Rádio Cultura, sobre a falta de medicamentos, na manhã dessa quarta-feira (13), a Secretária de Saúde, Rose Meri da Rosa, falou com a reportagem. Os ouvintes, usuários do Sistema Único de Saúde, relataram a falta de remédios para diabetes, hipertensão e depressão.
De acordo com a secretária, alguns medicamentos são adquiridos pelo consórcio, ou seja, no Paraná, vários municípios se uniram para fazer compras maiores e baratear os custos. Além dessa modalidade, segundo ela, tem ainda o pregão, que o município faz, geralmente é um processo anual. Pela legislação, o município tem de investir R$11,21 por pessoa e hoje investe cerca de R$25 na área de medicamentos.
“Para alguns itens, na licitação do consórcio, o processo foi frustrado. Eles fizeram a licitação, mas não teve fornecedor. “Eles repetiram o processo e agora já está sendo normalizando. Já recebemos um lote ontem e até a semana que vem tudo deve estar resolvido. É só um item que está em falta, não apenas na rede pública, mas também no sistema privado. O fabricante não está encontrando a matéria-prima, que é importada. Quatro empresas já enviaram informações sobre essa dificuldade”.
A secretária disse ainda, que a rede pública fornece 382 tipos de remédios e que são alguns itens específicos, por problemas com os fornecedores. “Quando tem a questão da matéria-prima afeta o país inteiro. Toda nossa demanda para o ano que vem, por exemplo, já está encaminhada via pregão, esse ano”, disse ela.