A Câmara Municipal de Foz do Iguaçu, por meio de equipe técnica, elaborou um plano de investimentos para resolver graves problemas na estrutura física do prédio. Na manhã desta sexta-feira(27), alguns setores voltaram a ser afetados pelas infiltrações. Devido às chuvas e a falta de manutenção da estrutura, o espaço do almoxarifado sofreu inundação. A equipe de limpeza trabalhou intensamente para reduzir os estragos em materiais armazenados.
Reparos emergenciais serão feitos para amenizar o problema, mas a solução definitiva depende dos investimentos incluídos no orçamento para o ano que vem. “É justamente por conta da necessidade destas reformas estruturais que a equipe técnica incluiu valores no orçamento da Câmara do ano que vem e estamos defendendo que sejam mantidos no processo de discussão e votação”, disse o presidente da Câmara, João Morales (União Brasil).
“O prédio é muito antigo e apresenta vários problemas estruturais. Por conta disso, deflagramos o processo solicitando laudo técnico de inspeção predial para que possamos sanar esses problemas em definitivo no ano que vem, o que depende de recursos no orçamento”, disse Nei Schlotefeldt, assistente técnico da Diretoria de Administração.
Reformas urgentes são necessárias
As estruturas físicas da Câmara têm salas insalubres. Além das infiltrações, o prédio apresenta mofo, partes do forro se soltando, rachaduras, goteiras e até cupins. No plenário, há risco de incêndio devido as instalações elétricas inadequadas. Ainda sem perspectivas de o Poder Executivo construir o Centro Cívico, a Câmara incluiu no orçamento do próximo ano o plano de investimentos que contempla, dentre outras medidas, reformas na estrutura no imóvel.
“Entendo ser de suma importância o orçamento contemplar investimentos estruturais para o Poder Legislativo. Estamos há anos sem investimento em estrutura e com diversos projetos represados, inclusive, originados por solicitações de parlamentares para melhorias e modernização, com avanços em especial na área tecnológica. As melhorias buscam dar estrutura e suporte para que os vereadores possam exercer seu trabalho com maior qualidade e eficiência,” afirmou o analista legislativo Fabiano Gnadt Borghetti, assistente técnico da Diretoria Geral da Câmara.
Os investimentos, de acordo com Fabiano, vão gerar economia futura com transformação digital e até devolução do outro andar do espaço físico denominado anexo, onde a Câmara paga aluguel. Um andar foi entregue esse ano. Com as reformas e uma ampliação na estrutura será possível abrigar todos os setores.