O lote, com 40 mil doses de vacina, foi cedido pela Secretaria de Estado da Saúde (SESA) através da 9ª Regional da Saúde, após solicitação do Município, como medida de prevenção da doença.
A ação acontecerá de forma fixa, na sede do CCZ (Av. Maceió, 1511 – Jardim Ipê III), com atendimento de segunda a sábado, das 8h30 às 13h30, e de forma itinerante nos bairros, de segunda a sexta, no mesmo horário.
Nesta primeira etapa, a ação acontecerá na região Leste, entre os dias 23 a 27 de outubro, das 8h30 às 13h30, nos seguintes pontos: Praça 7 de Setembro (Rua Tenente Eduardo Olmedo – Morumbi); Associação de Moradores do Cohapar III (Rua Pompeu de Toledo, 1748); Arena Multiuso Maradona (Rua Gralha, 24 – Portal); Campo Sintético do Morumbi IV (Rua Assunção, S/N); Praça Morumbi III (Atrás da UBS Morumbi III -Rua Urbano Caldeira, S/N) e Paróquia Nossa Senhora da Saúde (Rua das Águias, 200, Portal).
A Prefeitura de Foz do Iguaçu fará a divulgação semanal dos bairros que receberão a campanha e os pontos de vacinação através dos canais oficiais.
Recomendações
Cães e gatos saudáveis, a partir dos três meses de idade, podem receber a vacina. Apenas pessoas que tenham condições de conter o animal, e que sejam maiores de 18 anos, podem levá-lo para vacinar.
Os cães devem estar contidos por guias ou correntes apropriadas e, no caso dos bravos, também devem estar usando focinheira. Os gatos devem permanecer em caixas de transporte apropriadas. Todo tutor deve carregar uma sacolinha plástica para recolher os dejetos do seu animal, caso seja necessário.
Casos
Apesar de não registrar nenhum caso de raiva em cães e gatos desde 2005, Foz do Iguaçu registra a circulação do vírus em morcegos, sendo que, apenas este ano, 32 morcegos tiveram diagnostico positivo para a doença, em 24 bairros do município.
Na última semana, a cidade de Cascavel-PR notificou um caso de raiva em cão. Por essa razão, o Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS Fronteira Foz do Iguaçu), emitiu um alerta aos profissionais da saúde, gestores e população geral.
O cão, da raça Pitbull, apresentou salivação extrema, paralisia de músculos faciais e parou de se alimentar, sendo encaminhado pelos tutores para uma clínica veterinária particular. O cachorro foi submetido a eutanásia. Houve coleta de material biológico, que foi enviado para o LACEN. O laudo confirmou a doença. A suspeita é de que o animal tenha tido contato com um morcego que foi encontrado no quintal pelos tutores.
De acordo com dados epidemiológicos da Secretaria de Estado de Saúde, desde 1987 não há registro de casos de raiva em humanos no Paraná e desde 2005 não há a circulação das variantes caninas, responsáveis pela raiva furiosa.
Transmissão
A transmissão da raiva ocorre apenas entre mamíferos, incluindo o ser humano, e se dá quando os vírus da raiva existente na saliva do animal infectado penetra no organismo da vítima através da pele ou de mucosas, por meio de mordedura, arranhadura ou lambedura.
Sintomas
São alguns dos sintomas da raiva no animal: salivação abundante; dificuldade para comer ou beber água; dificuldade para engolir (animal parece “engasgado”); mudança de comportamento; paralisia das patas traseiras, convulsão. Nos cães, o latido torna-se diferente do normal, parecendo um “uivo rouco”, e os morcegos, quando acometidos pela raiva, podem ser encontrados dentro de casa, voando durante o dia, pousados em locais baixos ou caídos no chão.
Chame o CCZ sempre que:
Encontrar um morcego dentro de casa, pousado em local baixo ou caído no chão.
Um cão ou gato tenha tido contato direto com morcego (brincou, caçou, mordeu, comeu, etc).
Um cão ou gato que esteja com o comportamento suspeito de raiva.
Telefones: 21058730 e 999974448.