A 18ª edição da Feira Internacional do Livro de Foz do Iguaçu chega ao clube GRESFI nesta quinta-feira (19) com abertura oficial às 19 horas. A FILFI é uma realização da Prefeitura Municipal, por meio da Fundação Cultural, e das Secretarias Municipais de Educação, Turismo e Projetos Estratégicos, Trabalho, Juventude e Capacitação.
Com a temática “Memória e Literatura”, o evento dá visibilidade e respeito, propondo novos olhares, e lançando imaginários para pensar um novo país, por meio desse resgate. A homenagem celebra ainda o centenário do escritor Fernando Sabino.
“Memória e Literatura tem uma relação intrínseca, multifacetada, profunda e complexa. A literatura frequentemente serve como um meio para acessar a memória, no âmbito pessoal ou coletivo. E a memória tem um papel vital na preservação das culturas e na resistência a ameaças à identidade. Dado o nosso contexto atual no mundo e no Brasil, acreditamos que seria um bom momento para trazer esta reflexão”, comentou a coordenadora da Feira do Livro e diretora de cultura da Fundação Cultural, Thaisa Praxedes.
Na abertura, dia 19, a feira recebe o professor de Língua e Literatura Árabe na USP, Mamede Jarouche, ganhador do Prêmio Jabuti, considerado um dos maiores pesquisadores brasileiros da literatura árabe. Ele falará sobre seu premiado trabalho com a tradução do “O Livro das Mil e uma noites”.
O cronograma, que segue até dia 26 de outubro, inclui palestras, oficinas e encontros com escritores e escritoras como Thalita Rebouças, João Luis Carrascoza, Luiz Henrique Pellanda, Bruno Ribeiro, Cristóvão Tezza, Emanuela Siqueira, Renata Demborgoski, entre outros.
Autores e autoras locais também estão confirmados como Fábio Aristimunho Vargas, Heitor Gomes Vargas, Jorgelina Tallei e Renata Alves. Além de atividades na sede do Gresfi, a FILFI oferecerá ações descentralizadas. Os palcos serão escolas, universidades e clubes, onde os convidados levarão um pouco da feira até a comunidade.
Arte
Este ano a arte que ilustra a 18ª edição da FILFI, traz o trabalho da artista plástica iguaçuense Cleise Vidal. “Busquei retratar a imagem dos livros como um teto de uma casa, uma moradia que serve como um refúgio para memórias, onde a literatura tem a liberdade de florescer”, comentou a artista.
Estrutura
O Clube Gresfi, escolhido para abrigar a FILFI, mantém seu valor histórico como o primeiro aeroporto da cidade. A interação entre público e escritores será disposta em espaços especiais distribuídos, aproveitando o prédio original e a instalação de estruturas em seu entorno.
Este ano a feira será deslocada para um pavilhão do lado interno do clube e receberá mais de 20 estandes. No espaço acontece a comercialização de livros e publicações, além de apresentações e uma exposição permanente sobre a história da escrita árabe.
O local também reservará espaço para a Biblioteca Municipal, Secretaria de Educação e Fundação Cultural, assim como nichos de convivência e exposições de artistas locais. Em todo entorno da construção central do clube, espaços de recreação e convívio estão planejados para receber os visitantes. A exemplo de outros anos, estudantes da rede municipal receberão o Vale-Livro, permitindo maior acesso à leitura.
Informações: AMN