Uma caminhonete com placas paraguaias, que transportava quantidade significativa de mercadorias estrangeiras contrabandeadas, foi detida em uma fiscalização de rotina na Aduana da Ponte Internacional da Amizade, nesse fim de semana. Durante a abordagem, os servidores identificaram um compartimento secreto no painel dianteiro do veículo com de 65 iPhones.
A mercadoria contrabandeada foi avaliada em R$ 185.000,00. A motorista e o passageiro foram presos em flagrante e conduzidos à Polícia Federal, enquanto o carro e as mercadorias foram apreendidos e levados para o depósito da Receita Federal.
E na manhã dessa segunda-feira (02), o Delegado da Alfândega da Receita Federal, Paulo Bini e o Assessor de Comunicação, Neri Parcianello, participaram do Jornal da Cultura. Durante a conversa, comentaram sobre os produtos que lideram as apreensões. De acordo com o delegado Bini, historicamente, o que gera o contrabando são as grandes diferenças de preços e a sazonalidade de um produto. “Teve a época do DVD, do vídeocassete e assim vai migrando. Um dos produtos do momento é o smartphone. Como se tornou instrumento de trabalho para muita gente, virou produto de alto consumo, por isso o grande número de apreensões”, disse Bini.
De acordo com o levantamento da Receita Federal, ano passado foram apreendidos mais de 7 milhões de dólares em aparelhos celulares. Esse ano, de janeiro a agosto, já passa de 9 milhões de dólares. “Esse é o resultado do trabalho de fiscalização e repressão ao contrabando, pois cabe à Receita Federal, proteger a indústria nacional, o mercado interno”, disse Neri.