A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quinta-feira (17), a Operação Segurança Legal VII, visando o combate aos serviços de segurança privada ilegal e a ação de empresas de segurança clandestinas, em todo o território nacional.
Em todo o país, cerca de 500 policiais federais saíram as ruas para fiscalizar mais de 450 estabelecimentos comerciais que utilizam tais serviços, como bancos, lojas, condomínios, casas noturnas, dentre outros.
Durante a operação, os policiais vistoriaram as empresas de segurança, verificando seu credenciamento junto à PF e a prestação de serviços conforme a legislação vigente. Além disso, os profissionais encontrados também sofreram fiscalização, sendo averiguados a sua formação, os materiais utilizados e a forma de trabalho realizada.
Em Foz do Iguaçu, foram feitas fiscalizações em diversas agências bancárias, empresas de transporte de valor, estabelecimentos comerciais e casas noturnas que se utilizam de serviços de segurança privada durante seu funcionamento.
A Operação Segurança Legal ocorre desde 2017, em âmbito nacional, tendo sido fiscalizadas mais de 2.000 empresas e cerca de 700 empresas clandestinas tiveram suas atividades encerradas pela Polícia Federal.
A contratação de serviços clandestinos de segurança privada coloca em risco a integridade física de pessoas e o patrimônio dos contratantes, já que os “seguranças” clandestinos não se submetem ao controle da Polícia Federal quanto aos seus antecedentes criminais, formação, aptidão física e psicológica.
Além disso, as empresas clandestinas não observam os requisitos mínimos de funcionamento previstos na legislação. No Brasil, somente empresas de segurança privada autorizadas pela Polícia Federal podem prestar serviços e contratar vigilantes.
As atividades de fiscalização continuarão a ser realizadas em toda a região da tríplice fronteira regularmente e denúncias sobre irregularidades e clandestinidades nas atividades de segurança privada podem ser feitas à Polícia Federal através do Disque-Denúncia (45-99116-8691), via ligação ou whatsapp, sem a necessidade de identificação e com garantia do anonimato.
Informações: Polícia Federal