O presidente da República da Itália, Sergio Matarella, descreveu a usina de Itaipu como um “monumento da humanidade” durante sua visita inédita à hidrelétrica neste sábado (8). A atividade marcou o encerramento da agenda oficial do mandatário italiano na América do Sul e foi conduzida pelo Paraguai, parceiro do Brasil no empreendimento.
A visita teria sido motivada pelo desejo do presidente italiano de conhecer de perto uma das maiores hidrelétricas do mundo em termos de geração de energia, bem como sua importância para o desenvolvimento regional.
Para Enio Verri, a visita possui grande significado, tanto para a própria usina quanto para o Brasil e o Paraguai. “Primeiramente, ao conhecer a usina, ele pôde testemunhar o que ela representa em termos de produção de energia renovável e o papel fundamental que desempenha para os países parceiros”, explicou.
O diretor-geral brasileiro da Itaipu acredita que a visita do presidente italiano à usina, na qual o mandatário viu de perto a capacidade de produção de energia renovável, possa abrir novas perspectivas para o acordo em negociação entre o Mercosul e a União Europeia. Verri expressou a esperança de que a visita do chefe de Estado aumente a consciência sobre a importância do Brasil, do Paraguai e do Mercosul como um todo, levando a União Europeia a criar exigências mais adequadas à realidade desses quatro países. “O objetivo é estabelecer uma parceria benéfica tanto para a União Europeia quanto para o Mercosul”, concluiu o diretor.
Roteiro
O percurso começou no mirante da margem direita, onde os técnicos da empresa forneceram detalhes sobre o funcionamento da usina, abordando sua relevância para o turismo e o crescimento econômico dos dois países proprietários.
Em seguida, a comitiva seguiu para a Sala de Despacho de Cargas da hidrelétrica, localizada no Edifício de Produção. Nesse ponto, ocorre a operação interligada aos sistemas brasileiro e paraguaio. Posteriormente, a delegação visitou a Sala de Controle Central (CCR), considerada o “coração” da usina, onde ocorre a supervisão e inspeção de todos os equipamentos e sistemas, em turnos rotativos ininterruptos de 24 horas por dia, com revezamentos.
Mattarella encerrou sua visita à hidrelétrica descendo até o leito seco do rio Paraná (Cota 40), dentro da barragem. Ele posou para fotos na área externa da usina, onde estão localizados os condutos forçados – as grandes tubulações brancas que conectam a água do reservatório às unidades geradoras para movimentar suas turbinas.
Informações: Divisão de Imprensa/Itaipu