O General Joaquim Silva e Luna, ex-diretor geral da Itaipu Binacional, está em Foz do Iguaçu para vários compromissos, entre eles, conversas com lideranças da cidade. Além disso, Silva e Luna vai participar do Encontro Regional do Partido Republicanos, no próximo sábado (10), a partir das 10 horas da manhã, no Hotel Recanto das Cataratas, quando deverá assinar a ficha de filiação no partido.
No meio da agenda, Silva e Luna participou do programa Contraponto, nessa quarta-feira (07), na Rádio Cultura. Na conversa, falou um pouco sobre o ingresso no exército, mas o assunto principal foi, sem dúvida, a política. Desde que Silva e Luna se apresentou como pré-candidato a prefeito nas eleições do ano vem, são muitas as perguntas e comentários.
Por que ser pré-candidato a prefeito?
Eu diria que é minha missão de vida. Uns 20 anos atrás decidi fazer um planejamento da minha vida. Tenho isso e mostro, não tenho dificuldade nenhuma. Escrevi qual era a minha missão. Possui um verbo só: servir. Uns dois meses e meio atrás se alguém perguntasse se eu seria um pré-candidato eu não tinha ideia do que seria isso. Na conversa com o jornalista, ele perguntou eu recebesse o convite, o que faria. Eu disse que ia analisar e fui isso que eu fiz. Recebi convite de três partidos, vi o que tinha mais coerência com os meus valores e disse, eu vou sim. Tenho Título de Eleitor de Foz, Carteira de Identidade Civil de Foz, de motorista e tenho residência fixa aqui. Não planejei nada disso aqui. A natureza conspira a favor de determinados destinos.
Por que tanto interesse nessa vaga no executivo?
Volto com a ideia de servir. A gente tem condições de fazer muito pela região e pela cidade. Há uns três meses participei de uma live com sete outros ex-CEOs. Me deixaram para falar, por último, tinha a questão da Petrobrás. Na minha conversa, eu comentei o seguinte: eu não sabia nada de prefeitura. Hoje eu imagino, o que eu aprendi como CEO de uma empresa, que a ideia de governança corporativa se encaixa muito bem num município. O prefeito precisa ter consciência do que é ser um CEO. Ele vai ser obrigado a criar uma estrutura de conselho, uma estrutura de estratégia. Não quer dizer que a ideia do vereador, de um partido diferente não pode ser aproveitada. Um planejamento estratégico muito claro. Posso usar como exemplo a Itaipu. Me considero preparado para cuidar de recursos e orçamento.
Como será a relação com a Itaipu?
Eu não acredito que uma empresa que está dentro de uma cidade, que depende dela para sua segurança, para a escolaridade da família, para seu deslocamento, não coopere com a cidade. Qualquer que seja o político, não acredito que não tenha interesse de ajudar Foz do Iguaçu, independente do partido.
General Silva e Luna é de fora:
Quem nasceu em Foz do Iguaçu não escolheu. Eu escolhi. Talvez a maturidade e experiência de vida me permitam ter uma visão que muita gente que está aqui, há anos, não perceba. Me sinto bem confortável aqui. Essa é uma cidade que tem alma, tem comprometimento. Foz está perdendo talentos por falta de oportunidades. A nossa missão é criar oportunidade pra preservar esses talentos. Tenho uma série de fatores que me prendem a Foz do Iguaçu, particularmente o fator afetivo.