“Espero que os vereadores que criticam, apontem soluções para o transporte coletivo”, disse Fernando Maraninchi

A declaração do secretário se refere à Audiência Pública de amanhã, às 18h30, na Câmara de Vereadores, para debater os custos do serviço na cidade

O Secretário Extraordinário do Transporte Coletivo de Foz, Fernando Maraninchi, foi o convidado de hoje, no programa Contraponto, na Rádio Cultura. O tema da conversa foi sobre os custos do transporte na cidade e a Audiência Pública, prevista para essa quarta-feira (31), às 18h30, na Câmara de Vereadores.

Na última sexta-feira, a empresa Transdata, vencedora da licitação para a bilhetagem eletrônica, participou da prova conceito, onde mostrou que conta com todos os requisitos exigidos no edital, para atender o transporte  em Foz. Segundo Maraninchi, apensas 6 cidades têm esse sistema. Foz será a sétima e a primeira prefeitura a adotar esse sistema, que oferece  os avanços tecnológicos do mercado, para facilitar o dia a dia dos usuários.  Entre os requisitos estão, o reconhecimento facial, cartão de crédito e débito, por aproximação, e tudo poderá ser feito por aplicativo.

Sobre custos

De acordo com o secretário, a última licitação era para 66 ônibus e essa foi para 91 e a expectativa é que aumente. “Quanto mais ônibus, maior será a despesa. É isso que vamos mostrar amanhã  para os vereadores. De onde vem essa despesa,  que é a quilometragem X valor da licitação e a receita que se tem, que é via boleto bancário. As empresas que compram o vale-transporte, mais o dinheiro que é pago para os motoristas”.

 Tarifa zero, é possível?
“É sim, só precisamos saber de onde vai sair esse dinheiro”.
Sobre os exemplos das cidades de Paranaguá e Araucária, com a tarifa zero,  é interessante saber como foi feito o remanejamento dos recursos no orçamento.
Todos esses dados serão mostrados amanhã, na Audiência Pública.

Sobre os custos do transporte em Foz, Maraninchi disse que:  “Hoje a despesa é de R$ 5 milhões, por mês. Se arrecada, com a tarifa, R$ 3,5 milhões. É essa diferença de um R$`1,5 milhão, que o poder público está  pedindo autorização para os vereadores aprovarem, para que não haja aumento da tarifa ou a diminuição de ônibus”.

Acabando o trabalho na secretaria extraordinária, Maraninchi disse que poderá ser remanejado para outro setor – o Foztrans, por exemplo, para auxiliar no transporte coletivo.
“Espero que os vereadores entendam, que a sociedade entenda as dificuldades e os desafios que tem e apontem soluções. Quando mais ônibus, mais caro vai custar.  Nós estamos falando do custeio de um serviço que é essencial e um direito social. Toda prestação de contas está disponível no Foztrans”.

Nos próximos dias também deve ser anunciado um novo serviço de transporte para a saúde e estudantes, disse ele.

 

 

 

 

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