O anúncio da retomada do projeto do Mercado Público, da Vila A, pela Itaipu, foi o tema da conversa no programa Contraponto, na Radio Cultura., nesta quarta-feira (24). Participaram do bate-papo, o diretor de Coordenação de Itaipu, Carlos Carboni e Yuri Benites, diretor de Turismo do Parque Tecnológico Itaipu (PTI).
Segundo Carlos Carboni, algumas questões estão sendo analisadas para saber o melhor modelo para o mercado. “Depois das conversas com o diretor-geral brasileiro de Itaipu Enio Verri e com o diretor-superintendente do PTI, Irineu Colombo, a equipe toda que está mais envolvida, com a questão do turismo, a decisão é que se faça a gestão pelo PTI e, eventualmente, havendo necessidade, a Itaipu poderá fazer aportes financeiros. Estamos caminhando para a resolução do modelo de gestão, de quem vai fazer a gestão e a formatação, que vão ficar a cargo do PTI”.
Outras questões estão relacionadas à estrutura. De acordo com Carboni, com base nos dados levantados, serão necessários pelo menos R$ 5 milhões em investimentos no prédio. “A reforma foi concluída há mais de um ano e não houve manutencão. Além disso, tem os avanços tecnológicos e a questão energética, para a implantação de placas fotovoltaicas, um sistema solar, para baixar custos e ainda, o modelo de negócio. O que nós queremos ter lá dentro. Esses assuntos nós tratamos na última reunião, com o trade, entidades, lideranças e organizações que estão no dia a dia da cidade, que pensam o turismo. A cidade precisa assumir o mercado como um potencial, como um ativo para o turismo e que isso possa deixar o visitante mais tempo na cidade”.
De acordo com Yuri, “o exercício foi fazer um levantamento e o resultado mostrou que é melhor fazer esse investimento agora e, num longo prazo, ele dará sustentabilidade para quem está lá, do que inaugurar o mercado e, dois anos depois, feche porque não tem ninguém que coloque um box lá dentro”.
Sobre o parque, localizado próximo ao CTG Charrua, o diretor disse que o projeto executivo ainda será elaborado e a previsão de investimento é de R$ 20 milhões. “É uma área muito grande e a ideia é criar espaços para crianças, pistas para caminhadas, estacionamentos e a novidade seriam as pistas sensoriais, uma parceria com o Hospital Costa Cavalcanti”.