A mobilização de auditores fiscais e analistas tributários da Receita Federal deve provocar filas na fronteira, principalmente na liberação de cargas de importação e exportação, no Porto Seco. Os servidores começaram hoje a Operação Padrão, quando aumentam a fiscalização.
De acordo com o sindicato da categoria, há sete anos eles esperam a regulamentação da lei, já aprovada, que estabelece o pagamento do índice de produtividade. “Toda vez que tem um reajuste no salário dos demais servidores do serviço público federal, os auditores e analistas não estão recebendo o bônus, conforme as metas estabelecidas. Por isso a categoria decidiu por uma mobilização mais dura”, disse Alfonso Burg, para o Jornal da Cultura.
As metas, segundo Burg, fazem parte do trabalho no dia a dia dos funcionários, entre elas, a arrecadação de tributos, tempo de atendimento e desembaraço.
Por causa da Operação Padrão, logo cedo era grande o movimento na Ponte da Amizade, mas o impacto maior deve ser no despacho, no Porto Seco. “O trabalho vai ser mais detalhado e isso vai atrasar a liberação de muitas cargas”. O pátio, com capacidade para 950 caminhões, ainda tinha vagas disponíveis no meio da manhã.
Burg disse ainda, que não houve qualquer manifestação por parte do governo por isso decidiram fazer essa mobilização até a próxima quinta-feira.