Descrevendo-se como uma pessoa moderna em relação à projetos econômicos e de políticas públicas que tem para o país, o presidente eleito do Paraguai, Santiago Peña, falou sobre os planos que deseja implantar no país em entrevista à rede internacional CNN em espanhol. “Estamos nos preparando para que o Paraguai dê o maior salto de sua história”, disse Peña.
“A geração de empregos será uma das minhas primeiras medidas como presidente, em conjunto com a melhora no acesso à saúde, que são os principais problemas do país. Então, vou trabalhar nestes meses de transição para colocar em prática um plano econômico que gere bem-estar financeiro e social o mais rápido possível”, explicou o economista de 44 anos e ex-ministro das Finanças.
Com isso, prevendo o futuro, o presidente eleito acredita ser possível enxergar um Paraguai que se posiciona perante o mundo e é protagonista no processo de integração regional, sendo também ouvido e conhecido, o que lhe poderá permitir assumir um papel cada vez mais importante, tanto nas relações exteriores como na gestão econômica.
Nos estamos preparando para que el Paraguay tenga el mayor salto de su historia. pic.twitter.com/HcEVLuTva0
— Santiago Peña (@SantiPenap) May 4, 2023
Sobre a vitória
“Recebi com enorme responsabilidade a notícia da minha vitória. Esta é provavelmente uma vitória com uma das maiores diferenças da história do Paraguai e implica na esperança de todo um povo para que o Paraguai possa avançar. Por isso vou começar a trabalhar para cumprir todas essas promessas de que falamos, porque planejava por isso”, disse Peña, que no último domingo obteve 42,74% (1.292.079) dos votos contra os 27,48% (830.842 votos) de seu oponente, Efraín Alegre, representante dos partidos de esquerda e centro-direita.
Peña destacou que há muito tempo trabalha nos processos que buscam estabelecer um maior desenvolvimento do país e destacou que, apesar de jovem e relativamente novo na política, está ciente do destino de grandeza para o Paraguai, que deve ser buscada por meio de melhores políticas públicas e de uma administração central mais comprometida.
“Vamos fazer uma transição ordenada e tranquila, não tenho dúvidas de que será assim. O Paraguai precisa de todos os nossos esforços para avançar; depois dos reclusos saí para trabalhar com quem quer que fosse o meu adversário e isso finalmente permitiu-nos colher uma importante vitória, para que para além das nossas diferenças políticas tenhamos maturidade para perceber que o país precisa de todos os nossos esforços para sair na frente”, sublinhou.