Audiência sobre o Bosque Guarani quer discutir o futuro da área ambiental

Na próxima segunda-feira (17), às 9h, será realizada uma audiência pública na Câmara de Vereadores, para discutir o futuro do Bosque Guarani, fechado para a comunidade desde agosto de 2021. O que já está certo é que, tanto o Bosque Guarani como o Bosque do Jardim Ipê, mais conhecido como Bosque dos Macacos, serão transformados em Parques Municipais, para moradores e turistas. A Secretaria do Meio Ambiente já está terminando o trabalho de topografia, o levantamento da vegetação e da fauna e tudo precisa ser cadastrado no Ministério do Meio  Ambiente e ao IAT, ritos necessários para a criação dessas unidades de conservação.

Segundo Jorge Pegoraro, Diretor de Licenciamento e Controle Ambiental, sobre o Bosque Guarani,  já foi realizada uma pesquisa para saber o que o morador gostaria de ter no local, a melhor maneira de usar aquela área, sempre com a preocupação de manter a preservação e o uso ordenado do espaço. “Até o momento não existe nada decidido para aquele espaço. Nós queremos o melhor projeto, de maneira sustentável, com o mínimo de impacto ambiental”.

Pegoraro disse ainda, que também é necessário pensar em alguma atividade em torno do parque, que gere renda até para garantir a manutenção do local. “Hoje a gente vê o desgaste que é para o município cuidar de todas essas áreas verdes, é um custo muito alto. Se a gente tiver algum terceirizado, um concessionário, ou mesmo a prefeitura, mas que gere uma renda, e que seja uma atividade ordenada. O Bosque Guarani é um representante do Parque Nacional no centro da cidade, um área bem significativa do ponto de vista ambiental”.

Bosque dos Macacos
No caso do Bosque do Jardim Ipê, mais conhecido como Bosque dos Macacos, a primeira movimentação foi garantir a alimentação dos animais que vivem naquela área. Hoje, segundo Jorge Pegoraro, são cerca de 20 macacos. Uma comissão já foi constituída e ficou decidido, por enquanto,  pela permanência dos animais no lugar, até a conclusão dos estudos que comprovem que eles podem ser retirados sem risco. “Como houve a desapropriação e a retirada de grandes árvores, tem um grande trabalho de recuperação ambiental. É importante trabalhar agora com o Plano de Manejo. Já fizemos reuniões com a Associação de Moradores do Jardim Ipê, com estudantes de Veterinária, Biologia, Arquitetura e Urbanismo da Uniamérica, Unila, que vão dar um suporte para  esse Plano de Manejo. São projetos que começam a surgir, em função da utilização, de forma sustentável, do Bosque dos Macacos”.

Outras áreas

Uma empresa contratada já está fazendo o levantamento de outras 4 novas áreas para a criação de unidades de conservação, para que a comunidade possa usufruir desses espaços.  São duas na vila C, uma onde passa o Córrego Brasília e outra chamada localmente de Entre Vilas;  uma na Vila A, ao lado da Trilha do Vietnã e outra no Horto Municipal. Como são áreas verdes, ainda não têm os nomes definidos.

 

 

 

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