O convidado de hoje, para o bate-papo, no programa Contraponto, na Rádio Cultura, foi com o diretor superintendente do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Irineu Mario Colombo.
Colombo destacou o trabalho que vem sendo feito desde a criação do PTI e dos desafios que tem, para apoiar os talentos. “Agora o território é o Paraná. Queremos focar na capacidade do meio acadêmico, da Unioeste, Unila, UDC, Uniamérica, Instituto Federal do Paraná e tantas outras instituições públicas ou privadas. Onde tem talentos queremos lá dentro do PTI. Nós podemos ajudar, desde o projeto, como criar uma empresa, por exemplo. Queremos avançar nos momentos tecnológicos, dentro das diretrizes do governo federal e da Itaipu Binacional. O trabalho de pesquisa de ponta estamos fazendo, mas queremos ampliar, chacoalhar os alunos nas universidades”.
Sobre o turismo, Colombo falou da orientação que veio do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, que é criar, dentro do PTI, tecnologias de conhecimento para essa área. “Muitos projetos que são gerados pelo PTI não são divulgados. Nós temos soluções enormes e muita gente não conhece. Por isso, quero divulgar agora, em primeira mão, que vamos fazer um programa de difusão de ciência e tecnologia. Vamos estabelecer o conteúdo com vários “drops” de informações tecnológicas e preparar todo material para essa divulgação. Vamos treinar estudantes de ensino médio público, dar bolsa de estudo para que façam a difusão científica tecnológica”.
Mercado Municipal
Colombo disse que ainda precisa conversar com o diretor Enio Verri, para definir de que maneira será a operação no local. “Uma coisa é certa. Queremos fazer uma ligação com o turismo. E vocês me deram duas tarefas. A difusão e ir atrás das informações sobre o mercado”.
Missão política
A tarefa, segundo Colombo, é fazer o alinhamento político com as linhas programáticas do governo federal. Itaipu vai cuidar da questão energética, a transição envolvendo também as novas fontes de energia, a questão ambiental e, por último, da infraestrutura. “Itaipu vai continuar investindo em infraestrutura, mas os parceiros também têm de ajudar porque é a terceira prioridade dela. As obras iniciadas vão continuar. A única coisa é mudar a logo, ou seja, tirar o nome do Governo do Paraná e destacar o Governo Federal”.