A Operação Motos reúne instituições públicas, federais, estaduais e municipais, com o objetivo de fiscalizar o maior número possível de motos que atravessam a fronteira do Brasil com o Paraguai.
Diariamente vários desses veículos passam pela Aduana da Ponte Internacion
al da Amizade a fim de transportar armas de fogo, drogas e mercadorias contrabandeadas ou descaminhadas. Por isso, equipes da Receita Federal, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Polícia Militar do Paraná, Batalhão de Fronteira da PM/PR, Força Nacional, Guarda Municipal e Foztrans estão trabalhando em conjunto para fiscalizar as bagagens e quaisquer compartimentos ocultos nesses veículos.
A operação conta com 122 servidores, dois quais 3 conduzem cães de faro (K9), 1 helicóptero disponibilizado pela Receita Federal, vários drones de última geração que fazem parte do projeto Muralha Inteligente, câmeras de alta precisão instaladas em vários pontos da aduana pertencentes ao projeto FronteiraTech, além do serviço de inteligência dessas instituições para seleção de alvos. O local escolhido para realização dessa ação foi a Aduana da Ponte Internacional da Amizade, por onde circulam diariamente em média 20 mil motocicletas, 42 mil veículos e 83 mil pessoas.
A referida ação é realizada no âmbito da OPERAÇÃO TRIGGER IX da INTERPOL, cujo objetivo principal é o desenvolvimento de ações por parte das instituições policiais de
cada país contra o tráfico de armas de fogo. Esta operação iniciou no dia 13 de março e seguirá até o dia 02 de abril de 2023, e contará com a participação, além do Brasil, de Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru e Uruguai.
No fim da manhã, foi apreendido um caminhão carregado com uma mudança. No meio dos móveis e eletrodomésticos os ficais apreenderam 219 Kg de agrotóxicos. O produto estava entrando ilegalmente no país. Tudo foi encaminhado para a Delegacia da Receita Federal, inclusive o caminhão com a mudança. O motorista disse que não é dono dos produtos e que receberia 700 dólares para atravessar a aduana com eles.