Hoje de manhã, durante entrevista para o Jornal da Cultura, o Corregedor da Guarda Municipal de Foz, Alessandro Chikoski falou sobre a prisão do GM Joelson Sebastião Freitas, acusado de participar nos atos de vandalismo na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília. O corregedor disse que ainda não teve acesso à todas as informações sobre o mandado de busca e apreensão e prisão, mas desde o início do ocorrido, foi aberta uma apuração preliminar sobre a atuação dos servidores que participaram dos atos.
“A partir do momento que se conclui a apuração preliminar pode ocorrer o arquivamento ou a abertura de processo administrativo ou disciplinar, que vai desde uma advertência ou até a demissão dos servidores. Isso não depende das investigações da Polícia Federal para as medidas administrativas sobre a conduta do GM”.
O advogado Lougan Cardoso, que faz a defesa do Guarda Municipal, disse que ele está preso preventivamente, quando não tem uma data para encerrar, e isso é preocupante, porque o acesso aos autos no Supremo Tribunal Federal ( STF) é só pessoalmente, só tramitam de forma física e as acusações são extremamente genéricas.” Por uma questão de estratégia processual, ainda não entrei com o pedido de liberdade, mas é uma situação delicada”. Lougan também vai atuar na defesa do guarda, no processo administrativo, na Corregedoria da Guarda Municipal. A mulher de Joelson, Marisa Aparecida Aires Nogueira, que também é Guarda Municipal, segue trabalhando normalmente.
Joelson foi preso na última sexta-feira, na oitava fase da Operação Lesa Pátria, com o objetivo de identificar pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os fatos ocorridos em 8/1, em Brasília/DF, quando o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por indivíduos que promoveram violência e dano generalizado contra os imóveis, móveis e objetos daquelas instituições.