Depois da posse de Enio Verri, na direção-geral da Itaipu, a Deputado Gleisi Hoffmann permaneceu em Foz do Iguaçu, para compromissos com lideranças na cidade e região. Hoje à tarde participou de uma reunião no Hospital Municipal, com a presença dos prefeitos dos municípios que são atendidos pelo hospital, o Reitor da Unila e o presidente de Câmara. Gleisi ouviu as reivindicações e se comprometeu a articular, em Brasília, a possível transformação do HMPGL, em Hospital Escola. Gleisi também conheceu as instalações do hospital.
Contraponto
Hoje de manhã a deputada participou da conversa, no programa Contraponto, na Rádio Cultura. Ontem muita gente estava na expectativa da divulgação dos nomes dos diretores e conselheiros da usina, durante a posse do novo diretor-geral brasileiro da Itaipu, Enio Verri, o que não aconteceu.
Segundo a deputada, que já ocupou o cargo de diretora financeira na usina, com a lei das estatais, que mudou a forma de nomeações de diretores e presidentes, tem de passar todos os nomes pelo conselho da empresa que cuida da Itaipu e isso ainda não aconteceu. “Deve sair nos próximos dias, com certeza”.
Gleisi também falou sobre esses primeiros meses do governo Lula e as críticas que vem recebendo de alguns segmentos. “Precisa separar mercado, de mercado financeiro. Quem reclama é aquele pessoal que aposta no juro alto, que olha só para o próprio umbigo, que tem o poder financeiro. Outra coisa é o pessoal produtivo, empresários, parte do comércio, se serviços. Eu acho que o governo está indo muito bem . O presidente Lula tem muita clareza e sabe das necessidades do povo e deu respostas importantes às situações que foram surgindo. Foi importante a posição dele em relação ao 8 de janeiro, por exemplo. Retomou o programa Minha Casa Minha Vida, programas de combate à violência, as chuvas, a seca no Rio Grande do Sul. E vai lançar outros programas importantes ainda esse mês. Claro que temos preocupação com a economia. O Banco Central não pode ser contra o Brasil”.
Pedágio e rodovias do Paraná
“O Ministério dos Transportes já disponibilizou R$ 400 milhões para fazer a manutenção das rodovias e atender situações de emergência. O que aconteceu com a BR 277, no destino para Paranaguá, o Dnit já está trabalhando e liberando pista, já está tentando resolver. Obvio que nós temos um problema estrutural, porque ficou mais de um ano sem fazer manutenção, que tem trânsito pesado, por onde é feito o escoamento da nossa produção É uma estrada que precisa de manutenção ininterrupta e também de outras obras que possam dar sustentação. Agora o governo do estado diz que tem pressa para fazer o pedágio. Claro que precisamos fazer, mas não com essa modelagem que está sendo proposta, que torna o pedágio mais caro. Não queremos partir do zero, mas não podemos repetir os erros do passado e o povo paranaense pagar novamente. Afinal, é um contrato de 30 anos. Quem esperou um ano e pouco, pode esperar mais uns dois meses para acertar tudo isso”.
Ainda em relação ao pedágio, a deputada foi questionada sobre a comissão de parlamentares do Paraná, para discutir o assunto. Sobre a participação de Sergio Moro, na comissão, Gleisi disse que “não tem porque sentar com o Senador para discutir o pedágio, nem qualquer coisa. “Não tenho respeito por ele. Vou fazer reunião com o líder da bancada, junto com o Ministério dos Transportes, com a Casa Civil. Não pretendo sentar à mesa com Sergio Moro”.