“Agentes de apoio” da educação querem sair das salas de aula

Agentes de apoio – servidores do município,  entraram em greve. Eles estão alocados no Grupo Operacional  Administrativo e reivindicam a saída imediata das salas de aula, onde a maioria está atuando,  na Educação Infantil e Fundamental, e o reajuste no salário. De acordo com os manifestantes,  sem a formação para exercer essa função.  “Nós fizemos concurso para funções administrativas. Ficamos as 40 horas da jornada de trabalho dentro de sala”, diz o folheto distribuído pelo grupo, que permanece em frente à prefeitura.

A Secretária de Educação, Maria Justina da Silva, disse que no concurso, realizado em 2015, na descrição da função é para   executar  tarefas simples e diárias de apoio ao professor nos centros de educação infantil. “ São 123 agentes de apoio que foram contratados para exercer esse trabalho. Quanto ao salário, ano passado eles tiverem um aumento de 30%. “A gente entende que é um cargo importante e se foi feito o concurso era pra suprir essa necessidade. Sobre a jornada, o concurso também diz que era para trabalhar 40 horas. Se baixar para 30 horas novos servidores terão de ser contratados. O que é possível atender nós vamos fazer, mas nesse momento não é possível.  Não prometemos reduzir a jornada”.

No meio da manhã a Secretária de Educação, Maria Justina, recebeu um grupo para conversar, mas não houve avanço nas negociações.
A Secretária disse que, mesmo com essa paralisação dos agentes de apoio, as aulas seguem normalmente, sem comprometer o atendimento para os alunos.

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