O Grêmio Esportivo e Social de Foz do Iguaçu (Gresfi) ganhou um novo monumento para a valorização do passado histórico do local. Quem passar pelo espaço poderá conhecer o “Pássaro Vermelho”, uma réplica do primeiro avião que sobrevoou e pousou em Foz do Iguaçu, no ano de 1935.
A aeronave está posicionada em frente ao prédio e aberta para a visitação da população. O artigo histórico foi construído com recursos captados por meio da Lei Aldir Blanc, edital publicado pela Fundação Cultural.
O projeto para a captação e criação do espaço foi produzido pela Universidade da Integração Latino-Americana (Unila) e cofinanciado pelo Gresfi. A visitação é aberta e gratuita para toda a população. O historiador e curador da exposição, Pedro Louvain, explica que já havia a ideia de instalar a réplica de um avião no Gresfi, que foi o primeiro aeroporto de Foz.
A escolha do modelo foi inspirada pelo história de Otília Schimmelpfeng, testemunha ocular da passagem do “Pássaro Vermelho”, como ela o chamava, e uma das pioneiras de Foz do Iguaçu. “Entre todas as possibilidades, decidimos escolher algo que remetesse a esse momento tão importante para a história da nossa cidade. Não poderia ser qualquer aeronave, mas uma que possuísse o espírito do tempo, fosse um personagem deste momento histórico para Foz do Iguaçu”, disse Louvain.
Resgate histórico do Gresfi
A valorização do Gresfi como um dos locais mais importantes para a história de Foz do Iguaçu faz parte do projeto “Espaço de Memória do Gresfi” para valorizar a estrutura que abrigou o Aeroporto do Parque Nacional do Iguaçu, inaugurado em 1941.
Moradores e turistas podem realizar a visitação cultural, que percorre oito pontos do antigo circuito aeroportuário, com guias explicando detalhadamente todos os aspectos históricos. Para fazer a visita gratuitamente, basta agendar pelo telefone: (45) 99118-6715. “Temos aqui um conjunto arquitetônico histórico, como o terminal de passageiros e o posto de serviço. Estamos também em processo de liberação para que a antiga torre de controle faça parte do circuito de visitação pública. Essa educação patrimonial precisa ser impulsionada para conhecermos mais sobre a cidade”, completou Pedro.
AMN