Duas mulheres, uma de Pato Branco, de 35 anos, e outra de Foz do Iguaçu, de 46, foram diagnosticadas com a doença. Nos dois casos ainda não está claro onde elas se contaminaram.
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) emitiu alerta às 22 Regionais de Saúde para um possível aumento de casos de febre chikungunya, principalmente nas regiões Oeste e Sudoeste do Paraná. O informativo foi enviado pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs) como medida de prevenção aos municípios paranaenses devido a um surto da doença no Paraguai.
Desde o início do ano foram confirmados 5.625 casos no país vizinho, contra 37 de dengue, além do registro de cinco óbitos. O elevado número de novos casos foi divulgado pelo Ministério da Saúde e Bem-Estar Social do Paraguai.
De acordo com o secretário de Estado da Saúde, César Neves, a região de fronteira requer atenção, já que existe um fluxo grande de pessoas que transitam nesse local.
Além da febre chikungunya, o mosquito Aedes aegypti também é responsável pela transmissão de zika e da dengue. De acordo com o último informe epidemiológico, divulgado no dia (31), o Estado tem 126 casos notificados, 73 em investigação e sete confirmações de casos, sendo cinco importados e dois ainda aguardam o resultado. Esse número corresponde ao novo período sazonal da doença, que iniciou no mês de agosto de 2022.
A atualização dos casos será divulgada na próxima terça-feira (7), quando é publicado o boletim semanal da dengue.
Em Foz do Iguaçu, essa semana começou uma mobilização de combate ao mosquito. O trabalho será realizado em todas as regiões da cidade e fica o alerta aos moradores para cuidar dos quintais e eliminar os criadouros do Aedes aegypti.