Nesta quarta-feira (26), os convidados participaram do Contraponto da Cultura e fizeram uma avaliação sobre a série de entrevistas realizadas pela emissora.
Para o Promotor, Luis Marcelo Mafra, diante de tudo o que foi falado, sentiu a falta de propostas concretas, esperava algo a mais. ”Nós precisamos de um planejamento a curto, médio e a longo prazo. Não cabe ao Ministério Público ditar regras de gestão. O nosso papel é fiscalizar. Eu não aceito qualquer ilação de que o MP faz política”, destacou.
“É muito bonito dizer que nós temos um hospital, só que não se sustenta. Nós não temos que pensar na alta complexidade. Nós não estamos dando conta de pagar o arroz com feijão.
Precisamos, sem demagogia, de uma posição. Se quisermos que continue público, precisamos encontrar uma forma de gerenciar. A sociedade precisa se posicionar. E não é somente o gestor e isso é pra ontem, porque a dívida vai ser impagável”.
De acordo com o promotor, a decisão é política e passa também pelas outras cidades que encaminham os pacientes para o Hospital Municipal.
A Dra Saionara Coppeti, Assistente do Ministério Público, disse que a falta de profissionais dificulta o atendimento para as pessoas que buscam os serviços de saúde na cidade.
Foram lançados editais para a contratação de serviços para atender os pacientes e diminuir as filas, mas como não existe uma programação, fica difícil dar continuidade no tratamento dos pacientes, disse ela.
Sobre essa questão das filas, o lançamento do edital para contratação de hospitais, para a realização de 3.500 cirurgias, chegou como ponto positivo para milhares de pessoas que há anos aguardam por procedimentos de ortopedia, urologia e proctologia. O investimento e de quase R$ 9 milhões e todas as cirurgias serão custeados pelo município.