Nesta segunda-feira (24), a ex-secretária Municipal da Saúde, Rosa Maria Jerônymo, participou do Contraponto da Cultura e falou sobre a experiência da campanha política. “Apresentei propostas e muitos moradores tiveram a oportunidade de me conhecer, de saber do meu trabalho. A política me mostrou que precisamos sentar com todos, dialogar com todos”.
Sobre o futuro político, Rosa disse que “só a Deus pertence. Eu continuo apostando na boa política. Eu de fato conheço a cidade. Claro que eu fiquei triste com o resultado, mas temos diversos fatores que contribuíram pra isso. Fazer a boa política, de forma transparente não é tarefa fácil”.
Passada a campanha, Rosa está atuando no SAD – Serviço de Atenção Domiciliar, onde acompanha o atendimento de pacientes acamados e nos tratamentos paliativos.
Já que a saúde vem sendo discutida nas últimas edições do Contraponto, Rosa fez uma avalição dos 15 meses em que esteve à frente da Secretaria Municipal da Saúde. Segundo ela, muita gente faz comentários sem saber, de fato, tudo o que envolve o complexo atendimento no Hospital Municipal. Não são apenas moradores de Foz e região que buscam atendimento no hospital. Isso é histórico. Temos o outro lado da ponte e hoje as pessoas não querem dialogar o que significa a fronteira. “Fazer gestão é olhar tudo. Temos de sentar à mesa para discutir sim, para mexer nesse vespeiro”, disse ela.
Reflexos da pandemia
Sobre as filas em busca de procedimentos, durante a pandemia, Rosa avalia que não poderia ser diferente. “Muitas cirurgias eletivas, aquelas que não tem urgência, foram canceladas e isso não foi exclusivo de Foz. Foi no país inteiro, pois a prioridade eram os atendimentos para os casos de Covid. Teve um período em que hospital estava com 90% do leitos ocupados por pacientes com doença”.
Rosa concluiu dizendo que hoje, mais do que nunca, os municípios precisam se unir e tudo passa por questões financeiras.