O Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou em Guarapuava um caso de “rachadinha” no legislativo que envolve um vereador e mais duas pessoas, a esposa e um irmão do agente político. Os três, segundo o MP seriam responsáveis por embolsar parte dos vencimentos de servidores que eram vinculados ao gabinete do vereador.
Segundo a promotora de Justiça, Leandra Flores pelo menos duas servidoras públicas foram coagidas, por mais de dez vezes, a entregar mensalmente produtos alimentícios ou dinheiro. No caso, o dinheiro era depositado na conta do irmão do vereador para disfarçar o verdadeiro destinatário. Somente com essas vítimas os denunciados teriam garantido pelo menos R$ 2.060,00.
Os acusados são denunciados por associação criminosa, concussão, lavagem de dinheiro e coação no curso do processo.
A investigação das acusações foram conduzidas pela 14ª Subdivisão da Polícia Civil e o Núcleo de Guarapuava do Grupo Especializado na Proteção ao Patrimônio Público e no Combate à Improbidade Administrativa (Gepatria). no âmbito da Operação Moeda de Troca.