Nesta quarta-feira (28) aconteceu na Capitania dos Portos de Foz do Iguaçu a reunião anual do Comitê Técnico da Hidrovia Tietê-Paranã (HTP). O evento contou com a participação do Departamento Hidroviário do Estado de São Paulo (DH).
A última edição do encontro, de forma presencial, foi em 2019, por conta da pandemia. A reunião contou com a participação de integrantes de capitanias dos portos de todo Brasil, empresários e sindicalistas dos setores de transporte fluvial e de cargas, armadores, empresas geradoras de energia e representantes da ANA (Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico), do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) e do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes).
A Hidrovia Tietê-Paraná conecta seis dos maiores estados produtores de grãos do país: Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, São Paulo e Paraná. Dos 2.400 km de extensão da hidrovia, 800 km estão no estado de São Paulo.
A reunião mostra as melhorias feitas e as que estão previstas, sendo uma delas a obra do Pedral de Nova Avanhandava em Buritama que está em fase de licitação. O diretor geral do DH reforça a importância da obra: “No final do canal de Nova Avanhandava, teremos o fim do ‘gargalo’ da Tietê-Paraná, um modal fundamental, mais econômico e menos poluente para o escoamento de produtos agrícolas, principalmente de grãos, para São Paulo e os portos de Santos e São Sebastião”, explica José Reis, diretor geral do DH.
Veraldo Barbiero, empresário da Mineromix participou da reunião e conta que atualmente 70% da produção de soja paraguaio sai por água pela Argentina e posteriormente a mercadoria volta pra cá. “Quem vai ganhar com isso é o Brasil e principalmente o Paraguai por ser um transporte mais seguro e barato”.