Quem saiu de Foz do Iguaçu nesta final de semana em direção a Puerto Iguazú, na Argentina, precisou de muito paciência. A fila de veículos para atravessar a fornteira chegou a quase duas horas de espera, repetindo uma situação quem vem sendo registrada há quase um ano.
A demora persiste mesmo após o fim da obrigatoriedade da apresentação da “carta jurada” para quem viaja a outras regiões argentinas. Segundo o Diretoria de Migração, esse era o principal motivo da demora para atravessar pela Ponte Internacional Tancredo Nevesm, a fronteira mais movimentada da Argentina.
No sábado e no domingo, os horários de picos foram no início da manhã e final da tarde, horários de bertura e fechamento dos dois aldos do Parque Nacional do Iguaçu, principal atrativo turístico entre os dois países.
A Câmara de Comércio do Iguaçu (CCI) ressaltou que a demora na fronteira continua prejudicando o comércio e insistem na instalação de um corredor turístico para agilizar o trânsito na fronteira. “As filas persistem. Ontem (para sábado) foi impressionante. A perda econômica continua a mesma”, disse Joaquín Barreto, presidente do CCI.
Em julho, uma pesquisa reaizada pela Câmara de Comércio mostrou que 47% dos moradores da região de Foz do Iguaçu e Cidade do Leste, no Paraguai, desistem de atravessar até Puerto Iguazú, deviso a demora na migração.