O presidente do SindiFoz, Rodrigo Ghellere, disse nesta quinta-feira, 18, que as empresas de transporte rodoviário aprovaram a proposta da Receita Federal de utilizar a nova ponte sobre o Rio Paraná, num primeiro momento, somente para o tráfego de caminhões vazios entre o Brasil e o Paraguai. “Esse tráfego pode ser feito por 24 horas ou em horários pré-determinados. Isso vai ajudar muito os caminhoneiros e as empresas de transporte”, disse.
“Isso já vai diminuir demais o fluxo de veículos na Ponte da Amizade e vai dar uma qualidade melhor na mobilidade das pessoas que usam diariamente a ponte para ir e vir entre o Brasil e o Paraguai”, completou.
Com a construção das duas aduanas, segundo Ghellere, o desembaraço das mercadorias podem ser deslocados aos dois espaços de controle e adequar a logística para caminhões e cargas. “Vamos conversar com a Receita Federal, a Polícia Rodoviária Federal e a prefeitura para desenhar o melhor itinerário dos caminhões vazios. Sabemos que da Avenida Paraná até o início da Avenida das Cataratas no trevo do Carimã, o fluxo e o volume do tráfego de caminhões será grande”.
Itinerário adequado
Uma das alternativas de trajeto proposto pelo SindiFoz é utilizar uma ligação entre o Posto Gasparin na BR-277 até a Rodovia das Cataratas, próximo ao Museu de Cera. “Será usado um pequeno trecho da Avenida das Cataratas até a segunda ponte”, disse Ghellere”.
“O que não concordamos em deixar os caminhões aumentar esse fluxo e tráfego pesado dentro da cidade. Estamos conversando com a prefeitura e a Receita Federal para alinhar bem o monitoramento desse fluxo. E acredito que teremos uma solução já no curto prazo de tempo”, completa.
Fases
Pelo cronograma da Receita Federal, na primeira fase, deverá ser liberada a saída de veículos vazios do Brasil em direção ao Paraguai.
Na segunda fase, será permitida a entrada de caminhões vazios, necessitando de uma estrutura maior de fiscalização, como scanner, equipes e espaço de manobra.
Para a terceira fase, estará permitida a circulação de caminhões carregados e na quarta e última fase, o uso pleno da ponte. “Cremos que essa primeira fase seja a única provisória, pulando da primeira para a quarta, com a conclusão das duas aduanas”, disse o delegado da Alfândega da Recita Federal em Foz do Iguaçu, Paulo Bini.
Assessoria