A previsão é que a obra de construção da Ponte Internacional da Integração, entre Foz do Iguaçu e Presidente Franco (PY), esteja concluída até o final deste ano, antes das obras complementares das aduanas e rodovia perimetral.
Para que a nova ponte possa ser utilizada assim que concluída, a Receita Federal montou um planejamento para o trânsito de cargas. Para o delegado da Alfândega em Foz do Iguaçu, Paulo Bini esse cronograma foi necessário pelo descompasso entre as obras. “Esperava-se que ficassem prontas ao mesmo tempo, a estrutura das duas aduanas com a Argentina e o Paraguai, as alças de acesso e a Perimetral”, disse.
Esse descompasso, à princípio, inviabilizaria o fluxo de qualquer veículo na ponte. Por isso, há 4 meses a Receita Federal realizou um planejamento com quatro diferentes cenários para a liberação gradual de veículos na segunda ponte entre Brasil e Paraguai.
Pelo cronograma, na primeira fase, deverá ser liberada a saída de veículos vazios do Brasil em direção ao Paraguai.
Na segunda fase, será permitida a entrada de caminhões vazios, necessitando de uma estrutura maior de fiscalização, como scanner, equipes e espaço de manobra.
Para a terceira fase, estará permitida a vinda dos caminhões carregados e na quarta e última fase, o uso pleno da ponte.
“Cremos que essa primeira fase seja a única provisória, pulando da primeira para a quarta, com a conclusão das duas aduanas”, acrescentou o delegado da Receita.