Avança a obra do Corredor Bioceânico entre entre o Paraguai e o Chile, caminho por onde se pretende passar 40% dos alimentos produzidos na região e com destino para outros continentes. A rota, que passa pela cidade postuária de Antofagasta, no norte do Chile, se tornará a porta de entrada do Paraguai para a Ásia.
“Esta obra monumental atravessará sete postos fronteiriços e permitirá uma grande economia de tempo e quilômetros, economizando cerca de 15 dias de navegação e 8 mil quilômetros cada trecho em navios com carga de exportação, das regiões mediterrâneas do Conesul para os mercados da Ásia e da costa oeste dos Estados Unidos”, disse Carlos Medina, diretor da Câmara Chileno/Paraguaya de Comércio.
Ou seja, o que há menos de 10 anos parecia uma utopia, hoje é uma realidade, com quase 80% de avanço nas obras, que diminuirá, aida, em 2.250 quilômetros o Mato Grosso do Sul, no centro oeste brasileiro, ao Chaco paraguaio, até chegar ao porto chileno.
O caminho contempla ainda, uma a ponte bioceânica, que unirá as cidades de Porto Murtinho, no Mato Grosso do Sul e Carmelo Peralta, no Paraguai.
Medina contou, que o Paraguai conta com um depósito franco, dentro de uma Zona Franca em Antofagasta, infraestruturas cedidas pelo Chile, e que espera gerar novos negócios e intercâmbios com o Pacífico.
O diretor da Câmara Chileno/Paraguaya, lembrou ainda, que o projeto foi possível após a decisão, em dezembro de 2015, dos então presidentes da Argentina, Mauricio Macri; do Brasil, Dilma Rousseff; do Chile, Michelle Bachelet, e Horacio Cartes, do Paraguai, assinarem a “Declaração de Assunção sobre Corredores Biooceânicos”, comprometendo-se a especificar o corredor rodoviário que vai do porto de Santos, no Brasil, aos portos de Antofagasta, Mexilhões, Tocopilla, Iquique e Arica.